Só vereador medíocre defende a cadeia no Centro de Nova Lima — a OUC acabará com isso em 24 meses
Por Thiago Carvalho: Boa noite! Vamos falar sem rodeios: a retirada da cadeia do Centro de Nova Lima é uma a ...
No início de junho, Sueli de Fátima Lucindo (57) sofreu um infarto. Moradora do bairro Honório Bicalho, em Nova Lima, atualmente reside no bairro Parque Aurilândia. Sueli ganhou fama na cidade nas eleições 2020, que foi candidata a vereadora e seus bordões e vídeos viralizaram nas redes sociais.
Após as fortes chuvas que atingiram Nova Lima no início do ano, Sueli teve que sair de casa, que foi interditada pela Defesa Civil. Ela conta que vive de aluguel social em uma pequena casa e que no início de julho sofreu um ataque cardíaco enquanto estava sozinha em sua casa.
“Comecei a sentir dor no peito, então sentei na varanda e pedi ajuda a um vizinho.” Ela fala emocionada, lembrando da situação difícil pela qual passou. Sueli foi socorrida e encaminhada com urgência para a UPA de Nova Lima, onde foi diagnosticada com infarto e ficou internada por 14 dias no Hospital Nossa Senhora de Lourdes.
Quando recebeu alta, foi morar com a filha Marcela Rodrigues (39), no bairro da Nazaré, em Belo Horizonte. “Minha mãe ficou em minha casa por uma semana, mas começou a se sentir mal com cansaço, tosse seca e falta de ar.” conta Marcela. “Fomos para a UBS do bairro, mas depois ela foi internada novamente, dessa vez no Hospital São Francisco em Belo Horizonte.”
A filha conta que três dias após a nova internação, Sueli sofreu um AVC isquêmico e ficou com sequelas. O AVC isquêmico é quando algumas partes do cérebro morrem e param de funcionar porque não recebem mais o suprimento sanguíneo necessário para seu bom funcionamento, devido ao entupimento das veias e artérias cerebrais.

Com as dificuldades de locomoção da mãe, Marcela, o marido Gleferson Rodrgues (38) e o filho Samuel Lucindo (10) tiveram que se mudar para Nova Lima. “Minha mãe ficou cadeirante, nossa casa em Belo Horizonte fica no segundo andar do terreno, não podíamos ficar lá.”
Sueli precisa de acompanhamento constante com fisioterapeuta, cardiologista e neurologista, além de usar sonda para urinar. “Vou ter que largar meu emprego, não posso continuar, tenho que cuidar da minha mãe, ela é prioridade.” Conta Marcela que trabalha em uma empresa de Belo Horizonte.
A casa onde Sueli mora é pequena e sem estrutura para ela e sua família, segundo a filha, a casa de Bicalho já foi liberada pela defesa civil, porém precisa de reformas e adaptações.
“Foi Tiago Tito, ele estava aqui para me ajudar.” Ela conta a Sueli chorando sobre a iniciativa de realizar a vaquinha para a reforma da casa.
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Marcela diz que precisam de um lugar maior e mais confortável para sua mãe. “A nossa casa no Bicalho é grande, tem três quartos e mais espaço para cuidar. Se Deus quiser, vamos conseguir ajuda.” concluir.
Por Gisele Maia
Foto: Thiago Carvalho
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