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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), ressaltou, durante o encontro do Consórcio Sul e Sudeste em São Paulo no último sábado (21), os planos de desestatização das principais empresas estatais do estado, a Cemig e a Copasa. Zema enfatizou a proposta de transformar a Cemig em uma corporação para protegê-la de influências políticas e revelou discussões similares para a Copasa, possivelmente por meio de um leilão
No evento do Consórcio Sul e Sudeste realizado em São Paulo, com a presença do Governador Paulista, Tarcísio de Freitas o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, focou na necessidade urgente de desestatização das principais empresas estatais do estado, a Cemig e a Copasa. Destacando a proposta de transformação da Cemig em uma corporação como medida para protegê-la de interferências políticas prejudiciais, Zema delineou os desafios enfrentados pela empresa nos últimos anos, incluindo os problemas de abastecimento de energia elétrica decorrentes de investimentos insuficientes. Além disso, revelou discussões similares para a Copasa, possivelmente por meio de um leilão, em um esforço para impulsionar a eficiência e a qualidade dos serviços prestados.
Durante sua participação no encontro, o governador Romeu Zema reforçou a importância da aprovação do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) como prioridade imediata. Ele ressaltou que a estabilidade financeira do estado nos próximos anos depende diretamente dessa aprovação. Zema enfatizou a necessidade de revogar o referendo popular que limita as privatizações, chamando a atenção dos deputados estaduais para considerar os interesses da sociedade mineira. O governador expressou confiança no avanço positivo do processo, instando os legisladores a abordar o RRF antes do final de novembro. Além disso, ele destacou a autoridade dos deputados para avaliar os assuntos de interesse público e reiterou a importância de reconsiderar o referendo popular em questão.
Por Jorge Marques
Foto: Reprodução
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