Saída do PT, apoio a João Marcelo e déficit habitacional em Nova Lima: confira a entrevista com Júlia Giovanni

A candidata a vereadora por Nova Lima, Júlia Giovanni, concedeu uma entrevista à repórter Raíssa Rocha, do Jornal Minas. Durante a conversa, Júlia abordou temas como a questão habitacional, a defesa dos direitos das mulheres, sua saída do Partido dos Trabalhadores (PT) e o apoio à reeleição de João Marcelo

 

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Com um histórico profissional marcado por trabalhos em ambientes predominantemente masculinos, Júlia Giovanni explicou como essas experiências a levaram a questionar as desigualdades sociais, especialmente no que diz respeito ao tratamento dado às mulheres. “Sempre tive um espírito muito questionador. Eu me perguntava constantemente por que as coisas eram como eram”, afirmou.

Na entrevista, Júlia também falou sobre sua passagem pelo PT, partido ao qual foi filiada por cerca de oito anos. Embora reconheça a importância do PT em sua formação política, ela explicou os motivos que a levaram a deixar a legenda e se filiar ao Cidadania. “Foi uma escola para mim, onde aprendi muito sobre o que devemos fazer na política. Mas também aprendi o que não quero reproduzir na minha vida pública”, declarou.

Uma das principais bandeiras de Júlia Giovanni é a questão habitacional. Ela destacou que Nova Lima enfrenta um grande déficit habitacional, com cerca de 5 mil famílias sem casa própria e outras vivendo em condições inadequadas. Outro tema central para Júlia Giovanni é a defesa dos direitos das mulheres. Ela acredita que a participação feminina nos espaços de poder é essencial para garantir que as mulheres tenham acesso efetivo aos direitos já conquistados. A candidata também mencionou sua formação pelo RenovaBR, uma escola de líderes políticos, destacando que a ética é um dos pilares de sua atuação. “Faço política com propósito, e para isso é preciso fazer bem feito”, concluiu.

Por fim, ela falou sobre a chapa majoritária que apoia, composta pelo atual prefeito, João Marcelo, e por Cissa Caroline, candidata a vice-prefeita.

Por Gisele Maia