11/mar

Líder de João Marcelo, Silvânio Aguiar atua para prejudicar alunos autistas e cortar investimentos na educação de Nova Lima

Na noite desta terça-feira (11) durante a plenária da Câmara de Nova Lima, Silvânio Aguiar contribuiu para a derrota do prefeito João Marcelo Dieguez ao tentar acelerar a revogação de uma lei que assegura o acompanhamento especializado para alunos com transtorno do espectro autista (TEA)

O embate teve início quando o vereador Silvano Aguiar, líder de Dieguez na Casa, articulou a votação contrária à emenda apresentada pelo vereador Wesley de Jesus – que visava manter os direitos garantidos pelo projeto de lei originalmente apresentado por Danúbio Machado. A revogação da norma permitiria uma economia no setor educacional, alinhando-se as politica de João Marcelo e do secretário de Educação, Marcos Evangelista.

Contudo, a proposta de revogação não contou com o apoio necessário. No decorrer da sessão, os vereadores Adilson Taioba, Álvaro Azevedo, Wesley, Viviane, Danúbio, Claudinho e Zelino votaram pela manutenção do projeto que assegura, entre outros direitos, o acompanhamento dos alunos autistas por profissionais capacitados em Análise do Comportamento Aplicada – uma garantia que, segundo os defensores da lei, já foi conquistada por meio de decisões judiciais. O presidente da Casa Thiago Almeida não vota nessas matérias e o vereador Ansinho estava ausênte.

Durante os debates o vereador Taioba questionou a celeridade com que o projeto foi conduzido, pedindo maior esclarecimento sobre os dispositivos que tratam da causa autista. Em resposta, Silvano Aguiar defendeu a prosta de João MArcelo que retira direitos dos autistas além de economizar os recursos públicos, mas teve sua proposta de votação conjunta – que pretendia unir as duas votações para revogação – rejeitada pelos demais parlamentares.

Na sequência, o vereador Wesley ressaltou que a revogação da lei significaria o retrocesso de direitos historicamente assegurados, alertando para o risco de desassistência às crianças que dependem do acompanhamento especializado. “Se derrubarmos essa lei, estaremos retirando direitos que foram conquistados na justiça. Não podemos permitir que o atendimento dos alunos autistas seja prejudicado em nome da economia”, argumentou Wesley.

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