Nova Lima sanciona lei de Danúbio Machado e Clêta Baroni que cria diretrizes para atendimento psicossocial a mães atípicas
Foi sancionado em Nova Lima um projeto de lei inédito no Brasil, de autoria do vereador Danúbio Machado em p ...
Por Thiago Carvalho – Bom dia! Na coluna de hoje, tomarei a liberdade de falar sobre um assunto diferente: o janeiro Branco e a prevenção do suicídio. O que me motivou a escrever esta coluna foram os últimos acontecimentos em Nova Lima, cidade onde vivo. Vou indicar duas obras — uma literária e outra cinematográfica — que considero pontos de partida excelentes para quem busca enfrentar o desespero e compreender, sob uma perspectiva cristã, como lidar com a situação. Refiro-me ao livro Cartas de um Diabo a seu Aprendiz e ao filme Oficina do Diabo, uma produção nacional lançada pelo Brasil Paralelo
Este livro, de C.S. Lewis (o mesmo autor de As Crônicas de Nárnia), relata um demônio mais velho escrevendo a um demônio mais jovem, orientando-o sobre como corromper uma pessoa.
O demônio mais velho ensina ao mais novo estratégias para desviar o “paciente” — como ele chama a pessoa-alvo — de Deus, aqui referido como “o Inimigo”. O livro é composto por cartas, nas quais vemos o demônio mais jovem tentando afastar o “paciente” de Deus, aconselhando-o a adotar novas abordagens e mostrando como usar as fraquezas humanas para alcançar seus objetivos.
Por exemplo, há um momento em que os demônios consideram afastar uma pessoa de Deus por meio da razão. Contudo, o demônio mais velho alerta que isso pode ser um erro, pois, ao refletir sobre a vida, o mundo e suas experiências, a pessoa pode chegar à conclusão de que Deus existe. A solução proposta é criar confusão: apresentar ideias contraditórias para que o “paciente” não consiga pensar de forma clara ou lógica.
Já o filme Oficina do Diabo adapta o livro para o Brasil da década de 1960, mostrando como seria uma atuação organizada dessas forças do mal sobre o desespero humano.
Embora o suicídio não seja um tema explícito nas obras, ambas oferecem insights sobre estados mentais e espirituais que podem culminar em tal ato. A analogia se torna evidente ao refletirmos sobre como os demônios utilizam desespero, dúvida e confusão contra o “paciente”.
As obras abordam a ideia de que o isolamento espiritual e a perda de propósito podem levar ao desespero.
P.S.: isso não é proselitismo religioso, sou agnóstico
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