Mulher perde controle de carro, cai de ribanceira em Macacos, e pet desaparece na mata
Na manhã desta quarta-feira (20), uma médica que atua na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Distrito de São ...
O caminhoneiro Igor Bezerra de Lima, de 44 anos, foi condenado pelo Tribunal do Júri de Contagem a 19 anos e nove meses de prisão, em regime fechado, pelo assassinato de Melissa Maria Alexandre, de seis anos. A menina, que era moradora da cidade de Raposos, foi morta com um tiro na cabeça durante uma briga de trânsito na Rodovia Fernão Dias em janeiro deste ano
A sentença foi proferida na noite de terça-feira (19), após um julgamento que durou todo o dia. Igor foi considerado culpado pelos crimes de homicídio qualificado por motivo fútil, perigo comum e recurso que dificultou a defesa da vítima, além de porte ilegal e uso de arma de fogo de uso restrito.
O juiz Elexander Camargos Diniz, responsável pelo caso, negou o pedido da defesa para que o réu aguardasse o julgamento do recurso em liberdade. “Não há alteração da situação fática que ensejou o decreto prisional, posto que a periculosidade do acusado restou sobejamente demonstrada, tendo ele cometido um crime de grande repercussão, pois, devido a sua brutalidade, uma criança inocente perdeu a vida”, afirmou na decisão.
Relembre o caso
Melissa foi atingida por um disparo enquanto estava no banco de trás do carro da família, acompanhada do pai e do irmão mais novo, de três anos. Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), o caminhoneiro Igor Bezerra de Lima teria se irritado após uma discussão no trânsito e perseguido o veículo do pai de Melissa, efetuando o disparo fatal.
A criança foi levada às pressas para o Hospital Municipal de Contagem, mas não resistiu aos ferimentos.
Durante as investigações, que duraram cerca de um mês, uma familiar de Igor relatou à polícia que ele tinha o hábito de andar armado e era conhecido por seu temperamento explosivo.
A avó de Melissa, Gracíola Ribeiro de Figueiredo, lamentou a perda e clamou por justiça. “Ela caiu já morta nos meus braços. […] Eu quero justiça para pegar ele [o suspeito de atirar]. Por que ele fez isso? Nós vínhamos pra casa tranquilos. Não tinha nada”, declarou no dia do velório.
Por Jorge Marques
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