Candidaturas femininas: mulheres que podem ser eleitas para a Câmara de Nova Lima

Thiago Carvalho – Boa tarde, leitores! Hoje trago uma pauta sugerida: mulheres candidatas a vereadoras em Nova Lima com chances reais de eleição. Sem rodeios, meu entendimento é que teremos apenas duas mulheres no próximo mandato. Isso significa que, apesar do aumento no número de candidaturas femininas, veremos uma redução proporcional a partir de 2025

Na minha opinião, Viviane Matos será reeleita como majoritária pelo União Brasil, enquanto Juliana Sales garantirá sua reeleição pelo PT. No caso de Sales, existe um risco devido ao quociente eleitoral, mas avalio que, mesmo com uma chapa petista fraca, eles alcançarão 80% do quociente eleitoral (QE).

Ainda há algumas mulheres que podem ser bem votadas e garantir uma suplência. Cida Miranda, Júlia Giovanni, Karina Marques e Duda Othero são candidatas que devem se destacar.

No caso de Duda, sua dificuldade está na falta de organização do seu partido. O PSOL lançou apenas 9 dos 16 candidatos possíveis, o que praticamente inviabiliza atingir 80% do QE. Além disso, há um problema de representatividade: todos os candidatos pertencem à mesma “bolha”, ou seja, o voto de um tende a migrar de outro, sem ampliar a pluralidade do eleitorado.

Karina compete contra dois vereadores: Thiago Almeida e Silvânio Aguiar. Thiago deve ser um dos mais votados da cidade, o que coloca seu partido em condições de buscar uma segunda cadeira. No entanto, a disputa com Silvânio é difícil. Ele foi líder de governo e dedicou seu mandato à defesa de João Marcelo. Com o apoio da máquina pública de Nova Lima, Silvânio torna a competição injusta para Karina.

Júlia Giovanni busca conquistar a terceira vaga no partido Cidadania, um objetivo plausível graças aos votos de legenda de João Marcelo. Contudo, a falta de experiência eleitoral de Giovanni dificulta a estruturação de sua campanha, já que o partido prioriza outros candidatos.

Cida Miranda pode ser a grande surpresa destas eleições. Acompanho seu trabalho focado na região do Vila da Serra. No entanto, seu partido, o Novo, também foi mal organizado na cidade, com 11 candidatos lançados inicialmente, dos quais dois já desistiram, dificultando o alcance do QE.

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