Igor Eto deixa o Novo e assume presidência estadual do Avante em Minas Gerais
Novo comando terá a missão de fortalecer a sigla, criar diretórios municipais e preparar o partido para 202 ...
Por Thiago Carvalho: Boa noite meus leitores! Descredibilizado — é assim que o vereador Wesley de Jesus trilhaa seu caminho do novo mandato em Nova Lima. Na última plenária de terça-feira (16), chegou ao ponto de praticamente mendigar para que o secretário de Obras, Marcelo Henrique, comparecesse à Casa Legislativa. O tom subserviente de Wesley nesta semana contrasta fortemente com aquele parlamentar que, meses atrás, bravateava que daria voz de prisão ao mesmo secretário por conta da MG-030
Essa contradição me deixou curioso. Fui apurar os bastidores e descobri que, em uma reunião com vereadores e com o prefeito de “fachada” João Marcelo, o secretário de Governo, Francisco Cançado (Prefeito de fato), teria disparado a frase: “Wesley é um cão que ladra, mas não morde.” A fala sugere confiança de Cançado de que o vereador não vai além das palavras.
E por que Cançado teria tanta certeza? Fontes indicam que cargos ligados a Wesley estão alocados no governo de João Marcelo. Em outras palavras, Cançado teria o parlamentar “na coleira”, sem se preocupar com os discursos inflamados feitos para as redes sociais.
Mas deixemos a especulação de lado e olhemos para os fatos: Wesley começou o mandato pedindo CPI da Saúde — não deu em nada. Depois, CPI da MG-030 — também não avançou. Mais recentemente, CPI da Saritur — novamente sem resultado. Agora fala em CPI da Anglo e da Vale. Até o momento, o histórico confirma a tese de Cançado: muito barulho, pouca ação.
Sim, eu poderia ligar para Wesley e pedir sua versão. Mas há discussões que a população precisa fazer. Se o vereador não agir de forma concreta, vai repetir o fracasso de seu primeiro mandato, quando tentou alçar voos mais altos e não conseguiu. Fontes próximas dizem que ele já teria desistido de sonhar com a Prefeitura de Nova Lima — declaração que teria feito em reunião interna de equipe.
O problema é que, com isso, a cidade fica órfã de uma oposição firme, capaz de fiscalizar de verdade, em vez de buscar apenas cortes de vídeo para redes sociais.
Até a próxima coluna.
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