Covarde, terreiro que recebeu dinheiro público sem licitação em Nova Lima diz que verba não é benefício por causa da escravidão

Por Thiago Carvalho – Boa tarde, meus leitores! Ontem, como já fizemos em mais de 6 mil matérias publicadas pelo Jornal Minas, trouxe outra informação, seguindo o padrão do meu trabalho de fiscalização do dinheiro público. Mas, desta vez, fui chamado de tudo quanto é “ista” possível. E sabem por quê? Porque mostrei fatos comprovados de que um terreiro de umbanda em Nova Lima foi beneficiado ao receber dinheiro público sem licitação — especificamente R$ 50 mil — para realizar um “suposto” projeto com criança

A matéria tem caráter informativo, sem nenhuma opinião ou crítica ao fato, mesmo que eu, Thiago Carvalho, agnóstico que sou, defenda que o Estado é laico e que nenhuma religião deveria receber verba pública. Para surpresa de zero pessoas, o perfil do Instagram @aepaibenedito publicou uma série de textos recheados de termos identitários e de vitimismo, típicos de quem vive às custas do dinheiro público.

Covardes que são, os textos não têm assinatura e chegam ao ponto de justificar o repasse afirmando que isso não seria um benefício, já que “se analisarmos, o processo de escravidão faz parte da história da cidade”. Sério mesmo? Quantos descendentes vivem em Nova Lima? Esse dinheiro será distribuído para todos? Ou ficará apenas com os privilegiados desse terreiro?

E ainda mencionam um suposto projeto social. Quantos projetos sociais existem na cidade? Só vocês são privilegiados sem um chamamento publico adequado?

Gostaria de citar nomes aqui, mas, como foram covardes não assinarem os textos, deixo mais uma informação importante: diversos membros desse terreiro tem carguinhos na prefeitura de Nova Lima e uma é assessora de um gabinete na Câmara. Então, por trás dessa alegada “ancestralidade”, há claros benefícios diretos para alguns poucos privilegiados da cidade.

Há menos de um mês, publicamos uma informando sobre um contrato de aluguel envolvendo a Maçonaria de Nova Lima. Naquele momento, não éramos chamados de “istas”, não é? Covardes!

Por fim, a imprensa não deve satisfação a vocês! Vocês quem devem prestar conta desse dinheiro a sociedade e vou fiscalizá-lo.