Fernanda Otero é eleita primeira mulher presidente da OAB Nova Lima
Por Júlia Giovanni – Hoje trago uma ótima notícia para as mulheres! Os advogados de Nova Lima marcara ...
Thiago Carvalho – Bom domingo, meus leitores! Hoje trago uma análise sobre as eleições de forma regionalizada, focando no distrito de Honório Bicalho, em Nova Lima. O distrito, que tem potencial para se tornar um polo econômico, enfrenta um cenário de abandono por parte do poder público
Isso se tornou ainda mais nítido após a enchente de 2022, quando a resposta da Prefeitura de Nova Lima foi medíocre, limitando-se a ações paliativas e a contratos questionáveis e milionários com empresas de “amigos do rei”. Hoje, famílias dependem de um aluguel social que representa apenas 56% do salário mínimo, valor que não garante moradia digna em qualquer área da cidade.
A situação é agravada pela falta de interesse do governo em garantir a representatividade dos moradores de Bicalho. O prefeito João Marcelo Dieguez, por exemplo, já se pronunciou diversas vezes sobre melhorias que, na prática, nunca se concretizaram. Grande parte da população de Bicalho, por conveniência ou medo, segue compactuando com esse circo político. O próprio Dieguez não tem interesse que o distrito tenha um representante efetivo. “Por quê?”, muitos perguntam. A resposta é simples: a proliferação de candidaturas na região. Só no grupo de João Marcelo, é possível contar mais de 10 candidatos sem qualquer estrutura para conduzir uma campanha. Isso é uma tática comum para dividir o eleitorado e evitar que um nome forte se estabeleça. Bicalho tem um colégio eleitoral com potencial para eleger, no mínimo, dois vereadores, como ocorre há anos no bairro Jardim Canadá, mas segue sem representatividade desde que Juquinha assumiu a vaga da então vereadora Baba Couto, que se licenciou para assumir secretaria no governo Carlinhos Rodrigues.
Dois candidatos têm chances reais de mudar essa situação: Faustão de Bicalho e Mael Soares, que já tiveram suas candidaturas analisadas nas colunas sobre os partidos Solidariedade e União Brasil. Leiam-nas. No mais, vale uma menção honrosa à candidatura de Marreco, que, apesar de não ter chances, teve o discurso mais aplaudido pela população no último comício do bairro. Talvez porque, em sua inocência, expõe a verdade que o povo de Bicalho está coagido a não falar.
Foto; Redes Sociais
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