Adeus a Zé Leite: Nova Lima se despede de ídolo do esporte e da poesia
Morreu nesta terça-feira (12) o ex-atleta nova-limense José Leite, figura querida e respeitada por sua traje ...
O que antes era uma cava de mineração abandonada, agora está sendo redescoberto como um espaço cheio de possibilidades. A antiga cava da Mina de Águas Claras (MAC), desativada desde 2002, foi palco de um evento inédito em Nova Lima: a Expedição Cava Uso Futuro, organizada pela mineradora Vale
Na primeira quinzena de junho, nadadores,mergulhadores e especialistas se reuniram para explorar o enorme lago que se formou no local, com 148 metros de profundidade e mais de 900 metros de extensão. A ideia foi simples e ousada: testar o potencial da área para esportes aquáticos como mergulho em apneia, scuba diving e natação em águas abertas.
As atividades aconteceram em ambiente controlado e contaram com o apoio do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, além do Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG), garantindo a segurança de todos os participantes.
Segundo Luiz Henrique Medeiros, diretor da Vale, todo o planejamento foi feito com rigor técnico e muito cuidado. “Queríamos garantir a integridade de quem participou e mostrar que é possível transformar uma área minerada em algo positivo para a comunidade”, disse.
O evento não foi apenas sobre esporte, mas sobre transformação. A proposta é dar um novo destino à área, que hoje abriga cerca de 2 mil hectares, sendo mais da metade coberta por áreas verdes protegidas, como a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Mata do Jambreiro.
Organizações ligadas ao meio ambiente, mergulho e universidades participaram da expedição, entre elas: Xterra, Prevent Segurança Aquática, AIDA Brasil, FreeDive BH, NAUI, Mar A Mar e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Para quem mora na região e sonha com mais áreas de lazer e contato com a natureza, a ação representa um sopro de esperança. A Mina de Águas Claras, que um dia foi sinônimo de exploração, agora pode se tornar um exemplo de recuperação ambiental, esporte e desenvolvimento sustentável.
Por Redação com informações do Diário do Comércio
Ainda não recebemos comentários. Seja o primeiro a deixar sua opinião.
Deixe um comentário