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Formação cidadã, banca externa e reforma da escola vencedora demonstram compromisso da Câmara com ações
Por Everton Fonseca – Júlio César não volta mais. Pai de família, trabalhador, vizinho querido. Na tarde de sexta-feira (13), sua vida foi ceifada ao tentar desviar de animais soltos na AMG-150, em Raposos. A tragédia não é um acidente isolado: é resultado direto de uma decisão política tomada pela atual gestão municipal.
O prefeito Guilherme Bitencourt suspendeu, sem qualquer justificativa pública, o contrato do serviço de recolhimento de animais nas vias. Um serviço simples, mas essencial para salvar vidas. O motivo? Segundo vereadores, pura retaliação política contra o dono da empresa que não o apoiou na eleição.
Na última sessão da Câmara, o vereador Léo da Bota e outros parlamentares alertaram para o risco iminente. Fizeram o que podiam: ofícios, requerimentos, apelos. O menino Guilherme ignorou. Resultado: Júlio César morreu, e Raposos chora.
A pergunta que não quer calar é: quanto vale a vida para Bitencourte a secretária de meio ambiente, Katrine Duarte? Porque para marketing político, o dinheiro aparece — quase R$ 1 milhão em contratos de publicidade estão em dia. Para o básico, para a segurança da população, nada.
As redes sociais foram tomadas por revolta. É o povo clamando por respeito, pedindo justiça, cobrando ação. E com razão. Não se trata de oposição ou situação: trata-se de vidas. De famílias que saem de casa sem saber se voltam.
A morte de Júlio precisa ser um ponto de virada. É hora de Raposos exigir mais de quem governa. Não podemos normalizar que contratos essenciais sejam suspensos por vaidade política de Guilherme. A cidade precisa de respostas — e, principalmente, de soluções para que nenhuma outra família passe pelo mesmo luto.
Júlio se foi. Mas que sua memória sirva de alerta: negligência mata, viu Guilherme?!
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