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Para cumprir acordo de campanha em Nova Lima, João Marcelo deve anunciar aliado de general preso pela Polícia Federal como secretário

Por Thiago Carvalho – Bom dia, meus leitores! João Marcelo Dieguez, prefeito de Nova Lima, pode nomear um aliado de Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa, como secretário municipal. Braga Netto foi preso pela Polícia Federal no último sábado, sob a acusação de obstrução de justiça em investigações relacionadas a um suposto plano de golpe de Estado

A movimentação ocorre para contemplar membro dos partidos que apoiaram a reeleição de Dieguez. Entre eles, estão siglas de espectros ideológicos opostos, como o PT, alinhado ao presidente Lula, e o PL, base de apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro. Essa “colcha de retalhos” que configura a prefeitura de Nova Lima não tem agradado à base mais próxima de João Marcelo, que, cada vez mais, perde espaço.

Presença de Braga Netto em Nova Lima aumenta tensão

Braga Netto esteve em Nova Lima na última semana, acompanhado por Sérgio Bittencourt, membro do PL que enfrenta acusações internas de traição política, e pelo jornalista Mauro Maracanã, que recentemente denunciou um esquema de corrupção envolvendo a liberação de obras pela prefeitura. A proximidade de Dieguez com esses nomes gerou desconforto entre seus aliados de esquerda, que já criticam sua articulação com grupos bolsonaristas.

Uma das pastas cogitadas para o aliado de Braga Netto seria a de Segurança Pública, atualmente liderada por Cristiano Gomes. A eventual mudança seria parte de um acordo eleitoral, ainda que a nomeação de alguém vinculado a uma investigação conduzida pelo STF possa trazer consequências judiciais, além daquelas que João Marcelo já enfrenta.

Proximidade do PT

O governo Dieguez também segue próximo  com o PT, implementou políticas alinhadas à agenda esquerdista, como gastos excessivos com cultura, assistencialismo e o sucateamento da segurança pública em Nova Lima. Essas políticas são sustentadas, em grande parte, pelo apoio de lideranças locais ligadas ao presidente Lula.

Segundo interlocutores do governo, Dieguez avalia que essa base de apoio pode comprometer a sustentação de seu mandato municipal com a esquerda.

Foto: Redes Sociais

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