Raposos promove 1ª Caminhada pela Conscientização do Autismo neste domingo
Por Kerlon Henrique – No próximo domingo, 27 de abril, acontece em Raposos dará um importante a Primei ...
Aconteceu nesta quarta-feira (23), na sala de reuniões da Câmara Municipal de Nova Lima, um encontro promovido pelo vereador Pedro Dornas. Participaram do debate professores de apoio a crianças atípicas, mães atípicas, os vereadores Adilson Taioba e Wesley de Jesus, o colunista político Thiago Carvalho (Jornal Minas) e o jornalista Luis Dutra (Portal Nova Lima). A vereadora Viviane Matos, impossibilitada de comparecer devido a um imprevisto, foi representada pelo chefe de gabinete, Henrique Pires
Após a abertura feita por Dornas, os professores de apoio — desligados pelo governo João Marcelo ao final de 2024 — pontuaram diversas questões que, conforme relataram, vêm se agravando em 2025 e mostram um claro retrocesso na educação inclusiva do município. Inicialmente, destacaram que a forma na recontratação prejudicou o desenvolvimento das crianças, pois as limitações do atual contrato obrigaram a professora regente a assumir sozinha o atendimento dos alunos atípicos em meio a toda a turma.
Em seguida, mães atípicas presentes trouxeram exemplos concretos de regressão no aprendizado: citaram um aluno não verbal que, após iniciar a fala, voltou a apresentar dificuldades; e outra criança que havia conquistado a retirada das fraldas, mas retornou ao uso delas sob a atual política do secretário de educação de Nova Lima, Marcus Evangelista. Além disso, relataram que os contratos vigentes não exigem formação técnica, o que tem levado as próprias mães a instruírem os profissionais da prefeitura em noções básicas — como ensinar as criação atípicas a segurar corretamente um lápis durante as atividades.
Outro ponto crítico foi a forma inadequada de contratação na administração municipal: profissionais com pós-graduação tiveram suas carteiras assinadas como “cuidador de idosos”, em vez de “professor de apoio” ou profissional de apoio.
O encontro, que reuniu mais de 20 profissionais e mães atípicas, resultou na deliberação de um grupo de trabalho. A partir de um projeto de lei, esse grupo pretende impedir o retrocesso na educação inclusiva promovido pela gestão do prefeito João Marcelo, garantindo atendimento justo e qualificado a alunos atípicos, mães atípicas e professores em Nova Lima.
Por Gisele Maia
Foto: Luis Dutra
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