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“Projeto de terceirização” – Carlinhos Rodrigues critica João Marcelo por demitir 300 professores em Nova Lima

A decisão do Prefeito de Nova Lima, João Marcelo Dieguez, de demitir 300 professores de apoio e cuidadores da rede municipal de educação, comunicada via WhatsApp na noite desta sexta-feira (20), gerou forte repercussão na cidade. A medida, tomada por Dieguez, às vésperas do Natal, foi alvo de fortes críticas do ex-prefeito e professor Carlinhos Rodrigues

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Carlinhos expressou indignação com a forma como os desligamentos foram conduzidos e destacou o impacto da decisão sobre crianças com necessidades especiais. “Como é que se faz isso com profissionais e, principalmente, com os meninos que eram assistidos por esses cuidadores? Isso demonstra um projeto de terceirização e privatização que fragiliza o ensino público em nossa cidade”, afirmou.

Pessoas próximas a João Marcelo e aliados da administração municipal defendem que a medida visa “economizar recursos”.

Em um áudio, a professora Roberta Zanon alertou que a ausência dos profissionais de apoio pode comprometer a integração de alunos com necessidades especiais, afetando diretamente o desempenho escolar e a dinâmica das escolas municipais. “São profissionais indispensáveis para garantir a inclusão e o suporte necessário dentro das salas de aula”, disse.

A discussão sobre terceirização foi levantada por Carlinhos Rodrigues. “Essa política de abrir mão da responsabilidade do gestor público para contratar empresas privadas é um retrocesso”, argumentou o ex-prefeito. Ele também acusou a gestão atual de priorizar interesses privados em detrimento do bem-estar coletivo.

A polêmica ganhou as ruas e dominou as conversas nas redes sociais, com moradores expressando indignação e cobrando explicações. “Faltou planejamento e respeito. Quem perde são as crianças”, disse uma mãe de um aluno atendido por um dos professores demitidos.

Enquanto a crise se desenrola, vereadores conversaram entre si a fim de estabelecer um plano de ação diante da demissão coletiva promovida por João Marcelo.

Por Thiago Carvalho

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