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Uma parábola vitoriana que emociona gerações há anos ganha versão adaptada para o reino animal. Inspirado pela fábula clássica de Charles Dickens, Joe Sutphin reimagina o texto original de 1843 e ilustra nova edição de Um conto de Natal, publicada no Brasil pela Editora Mundo Cristão
Assim como o ilustrador fez em O pequeno peregrino ilustrado, os personagens são substituídos por castores, coelhos, leão, coruja, cão de caça e outros animais, mas a essência da narrativa é mantida. A obra acompanha a história de Ebenezer Scrooge, “velho pecador e sovina” que está às margens da escuridão solitária ao chegar na terceira idade e ser confrontado pelas consequências de uma vida deplorável.
Para Scrooge, a fé que outrora possuía estava envolta em um nevoeiro e não oferecia soluções diante dos problemas que enfrentava. Com a proposta de trazer luz a essas sombras, surge Tiny Tim, um ser que usa muletas e tem como missão particular passar pela igreja para relembrar aos outros, no dia de Natal, daquele que realiza os milagres e da importância de cultivar a bondade.
Os caminhos que as pessoas escolhem prenunciam certos destinos aos quais esses caminhos necessariamente levarão caso se persevere neles — disse Scrooge. — Mas caso haja alteração no percurso, o destino também poderá ser alterado. […] Honrarei o Natal em meu coração e procurarei guardá-lo o ano inteiro. Viverei no passado, no presente e no futuro. Os três espíritos exercerão sua influência sobre mim. Não rejeitarei as lições que eles ensinam.
(Um conto de Natal, p. 127)
Com ilustrações que tocam crianças e adultos, Sutphin desenha o cenário vitoriano londrino e mantém o calor emocional do texto de Dickens. Pensada como uma experiência de ser lida em voz alta, a história engloba ganância, arrependimento, solidão, reflexão, compaixão, esperança e lições para uma vida transformada pela compaixão de Cristo.
Por Daniela Garbez
Foto: Divulgação
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