Profissionais da educação de Nova Lima denunciam atraso de pagamentos e irregularidades em contratações
Por Thiago Carvalho – Boa noite, meus leitores! Relatarei a seguir mais um descaso com os profissionais
A Câmara de Nova Lima realiza nesta segunda-feira (17) audiência pública às 19h para discutir a violência nas escolas. O evento é promovido pela vereadora e professora Viviane Matos, que está preocupada com a segurança nas instituições de ensino da cidade. Pensando nisso, o Jornal Minas ouviu o especialista em comportamento humano, José Roberto Marques, que abordou a relação entre a saúde emocional e a violência nas escolas
“A saúde emocional era considerada um tema secundário antes da pandemia, mas com o período de isolamento social e a volta das atividades presenciais, a gestão das emoções se tornou essencial. A violência nas escolas é um dos reflexos desse desajuste emocional coletivo”, inicia Marques.
Para o especialista além do bullying, há outros tipos de violência que ocorrem nas escolas, como o racismo, o abuso psicológico, a exposição de fotos e vídeos íntimos gravados pelos adolescentes, suicídio e abuso sexual. A falta de significado na vida, na carreira, nas relações amorosas, gera um acúmulo de frustrações, raiva, ansiedade que é difícil para qualquer adulto gerir, imagine uma criança ou adolescente.
O Ministério da Educação estabeleceu que todas as escolas tratassem, em seu currículo, as competências socioemocionais até o ano de 2020. Essas competências visam desenvolver a capacidade de compreensão das emoções, a melhora das relações interpessoais e o refinamento da inteligência emocional dos alunos.
José Roberto Marques, especialista em comportamento humano, enfatiza que a inteligência emocional é tão importante quanto a cognitiva, pois é preciso aprender a lidar com as emoções para se tornar um cidadão preparado para a sociedade. Ele observa um aumento na procura por cursos e palestras de autoconhecimento para diminuir o impacto da rotina cada vez mais pesada.
“As escolas precisam se concentrar em tornar as habilidades socioemocionais um conteúdo cada vez mais presente, visando ajudar toda a comunidade escolar a pacificar os espaços de aprendizagem. Embora a violência não possa ser completamente eliminada, o trabalho com as emoções pode fazer com que ela não se dissemine pelas práticas escolares.” Conclui.
Por Ewellin Tavares
Foto: Divulgalção
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