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A defesa do policial Celso Trindade de Andrade, afastado da Polícia Civil após investigações sobre a morte da escrivã Rafaela Drumond, encontrada morta em junho, declarou, em entrevista , que o vídeo gravado pela própria vítima apresenta uma discussão “fora de contexto” entre os dois. Alegam que a situação retratada não condiz com o real contexto da relação profissional entre eles
O caso que envolve o policial Celso Trindade de Andrade, que trabalhava com a escrivã Rafaela Drumond, encontrada morta em sua residência em Antônio Carlos, no Campo das Vertentes, tem tomado proporções complexas. Após o surgimento de um vídeo em que Rafaela é xingada pelo policial dentro da delegacia de Carandaí, onde ambos atuavam, o advogado de defesa de Andrade, Marcelo Chaves, argumentou que as ofensas estão “fora de contexto”. O caso é investigado pela Corregedoria da Polícia Civil de Minas Gerais, que busca compreender se a morte de Rafaela está relacionada a perseguições e humilhações que ela possa ter sofrido no ambiente de trabalho.
Segundo o advogado Marcelo Chaves, a acusação contra Celso Trindade de Andrade é extremamente grave, e ele expressou preocupação com o desrespeito aos princípios constitucionais que garantem o direito à ampla defesa, ao contraditório e à presunção de inocência. A defesa do policial alega que o vídeo gravado por Rafaela Drumond não representa a realidade do relacionamento entre ambos no contexto profissional.
Ainda de acordo com informações, a família de Rafaela acusa Trindade de estar envolvido nos assédios que a escrivã sofria no ambiente de trabalho. O caso ganhou notoriedade após a possibilidade de que a morte de Rafaela tenha sido induzida pelo assédio moral que vinha enfrentando.
A Corregedoria da Polícia Civil de Minas Gerais trabalha para apurar todas as denúncias e investigar as circunstâncias do falecimento de Rafaela Drumond. Enquanto isso, Celso Trindade de Andrade foi afastado de suas funções como investigador na mesma delegacia em que a escrivã trabalhava.
A defesa de Rafaela Drumond também se pronunciou através de nota, repudiando qualquer tentativa de justificar atos de coerção e violência psicológica contra a mulher, alegando que o caso se configura claramente como assédio moral e sexual.
A investigação continua em curso, e não há previsão para a conclusão do inquérito.
Por Jorge Marques
Foto: Reprodução/Redes Sociais
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