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Um estudo publicado pela revista Lancet revelou que cada ano de amamentação reduz o risco de câncer de mama em 4,3%. Essa importante descoberta ressalta os benefícios cruciais da amamentação não apenas para os bebês, mas também para a saúde das mães
O ato de amamentar é um gesto de amor e cuidado que vai muito além da nutrição infantil. Novas evidências científicas destacam que a amamentação desempenha um papel fundamental na redução do risco de câncer de mama nas mulheres. Este estudo, publicado pela Lancet, vem reforçar a importância da amamentação, não apenas para o desenvolvimento saudável dos bebês, mas também como uma medida eficaz de prevenção do câncer de mama, que é uma das principais causas de morte de mulheres no Brasil e em todo o mundo.
O estudo, que analisou dados de milhares de mulheres ao longo de anos, revelou que o risco de câncer de mama diminui significativamente a cada ano que uma mulher amamenta seu filho. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é recomendado que os bebês sejam alimentados exclusivamente com leite materno até os seis meses de idade, e que a amamentação continue como parte da alimentação complementar até pelo menos dois anos de idade. Essa prática não apenas fornece os nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento saudável dos bebês, mas também oferece benefícios de longo prazo para as mães.
O Dr. Edison Mantovani Barbosa, mastologista e chefe da área de mastologia no IBCC Oncologia explicou: “No período de aleitamento, há uma queda razoável da presença dos hormônios que favorecem o desenvolvimento do câncer de mama na mulher. A amamentação também gera a eliminação e renovação de células que poderiam se tornar cancerígenas.” Essa descoberta é um avanço significativo no entendimento do câncer de mama e na promoção da saúde das mulheres.
No Brasil, onde o câncer de mama é uma preocupação crescente de saúde pública, estima-se que cerca de 700 mil novos casos ocorrerão anualmente até 2025, com as regiões sul e sudeste concentrando a maioria desses casos. É importante ressaltar que as pacientes em tratamento para câncer de mama não são aconselhadas a amamentar devido ao risco de intoxicação pelo leite.
O estudo destaca ainda que a duração da amamentação está diretamente relacionada à proteção tanto para a mãe quanto para o bebê. Além da redução das chances de câncer de mama, a amamentação também contribui para a diminuição do risco de diabetes e doenças cardiovasculares nas mães, enquanto reduz a mortalidade infantil e a possibilidade de infecções nos bebês.
Por: Fernanda da Cruz
Foto: Mart Production
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