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Com os principais atos de filiação findados em Nova Lima, a política do município já tem um caminho traçado para a disputa da prefeitura nas eleições de 2024. O colunista político do Jornal Minas, Thiago Carvalho, conversou com o pré-candidato a prefeito, Vitor Penido de Barros, sobre a atual administração
Leia a entrevista com Vitor Penido de Barros sobre a atual administração de Nova Lima:
Thiago Carvalho: Vitor, como você vê a composição política do governo João Marcelo?
Vitor Penido: Pra falar de Nova Lima é preciso viver Nova Lima. Nossa cidade é fruto do trabalho de muitos. Uma cidade que anda com as próprias pernas. Uma cidade que não depende das migalhas trazidas por deputados. Nossa gente é honesta e trabalhadora. Tem competência e força para exercer qualquer função dentro do município. Mas a atual administração considera melhor buscar fora. Qual será o motivo disso? Que tipo de acordo tem por trás disso?
Thiago Carvalho: Mas não são necessárias alianças políticas para governar?
Vitor Penido: Existe o deputado que vem aqui fazer o discurso do novo, aplicando velhas políticas. Existe o prefeito, esse sim, maior responsável por permitir que o mando venha de fora. Marionete nas mãos de empresários e políticos, que nada querem de bom para o nosso povo e que tiram proveito das nossas riquezas, isto não é aliança, é submissão.
Thiago Carvalho: Como você avalia administrativamente a atual gestão?
Vitor Penido: A pergunta que deve ser feita é: o que a atual administração de Nova Lima fez nos três primeiros anos de mandato? Ou ainda: Qual a grande obra, física ou social, realizada pela administração João Marcelo? A resposta é zero.
Thiago Carvalho: Você realizou o ato de filiação do PL com pessoas alinhadas politicamente. Porém, em resposta, vários partidos se reuniram em um ato de filiação. Você vê força política nisso?
Vitor Penido: Reuniram, em um espetáculo de horrores, representantes de 14 partidos. Consideram que isso é mostrar força. Na verdade, a máquina pública terá que alimentar 14 bocas famintas. E a administração seria aquilo que é hoje: sem alma, sem cara, sem proposta, sem cor. Uma administração pálida e moribunda. Quando 14 partidos se juntam, a proposta não é de governo. A proposta é de poder. Um poder que joga fora o povo. Um poder para atender a uma minoria privilegiada. O povo de Nova Lima precisa pensar nisso. Quer um governo de maquiagem, um governo que, no quarto e último ano, enfeita praças, ou quer um governo que tenha projeto, que pense no futuro, porque tem experiência e força para fazer e fazer bem feito?
Por Gisele Maia
Foto: Redes Sociais
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