Advocacia em Nova Lima: duas chapas disputam a eleição da OAB no próximo domingo

No próximo domingo (17), advogados de Nova Lima escolherão seus representantes para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG). Na cidade, duas chapas disputam o pleito: a chapa “A Advocacia”, liderada por Alexandre Nogueira, e a chapa “Voz da Classe”, sob a liderança de Fernanda Otero

Chapa “A Ordem é Advocacia”

Buscando a reeleição, a chapa compromete-se a dar continuidade às ações em curso, além de promover avanços na infraestrutura e no acolhimento profissional. Alexandre Nogueira, candidato à presidência, tem 47 anos e uma carreira consolidada em Nova Lima, onde já atuou como Procurador Geral da Câmara Municipal e Diretor de Rendas Mobiliárias na Secretaria de Fazenda.

Entre as propostas da chapa, destacam-se a conclusão da sede própria da OAB no Bairro Osvaldo Barbosa Pena, visando fortalecer a estrutura de atendimento e eventos jurídicos, e o projeto “OAB de Portas Abertas”, que pretende estabelecer um canal semanal entre advogados e a presidência para discussões de demandas e sugestões. A chapa também propõe remodelar o programa “OAB na Praça” para ampliar o acesso a atendimentos jurídicos gratuitos à comunidade. Outra prioridade é a expansão das Comissões Temáticas e Coordenadorias.

Chapa “Voz da Classe”

Com foco na inclusão e na representatividade, a chapa “Voz da Classe” é liderada por Fernanda Otero. Com 36 anos e natural de Nova Lima, Fernanda atua na advocacia desde 2012 e possui especialização em Direito Cível, Família e Sucessões. Ela se define como independente de vínculos com órgãos públicos ou partidos políticos, o que, segundo ela, permite defender a advocacia com total liberdade.

As propostas da chapa incluem a capacitação contínua, com cursos acessíveis para advogados em diferentes estágios da carreira; a inclusão de jovens e profissionais experientes, incentivando a troca de experiências; a transparência na gestão, por meio da divulgação de contas e agenda; a promoção de atividades de lazer e esportivas para fortalecer o bem-estar e o networking; e a defesa de remuneração justa para a advocacia dativa, visando fortalecer a representação e valorização da classe.

Por Gisele Maia
Foto: Divulgação