Thiago Almeida inicia convocação de aprovados em concurso público na Câmara de Nova Lima
O Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Nova Lima, Thiago Almeida, iniciou o processo de convoca ...
O prefeito de Nova Lima, João Marcelo Dieguez, deu início ao seu mandato em 2024 com a precarização no atendimento educacional a alunos com deficiência para fazer economia de recursos. O novo edital para contratação de profissionais de apoio ao estudante com deficiência, assinado pelo secretário de Educação Marcus Evangelista, gerou indignação entre professores, pais e representantes da sociedade civil
Anteriormente, o município contratava professores de apoio, com exigência de formação pedagógica e salário líquido médio de R$ 3.800, somados aos benefícios que chegavam a R$4.800. Esses profissionais desempenhavam não apenas funções de assistência básica, como alimentação e higiene, mas também atividades pedagógicas adaptadas às necessidades individuais dos alunos.
Com as alterações promovidas por João Marcelo e Marcus Evangelista, o cargo foi reduzido para “profissional de apoio” ao estudante com deficiência, cuja exigência é apenas o ensino médio. O salário proposto no novo edital é de R$1.750, com benefícios que totalizam R$2.550 brutos, ou cerca de R$2.200 líquidos. A função agora se limita ao cuidado básico, excluindo atividades pedagógicas, o que tem gerado preocupação sobre o impacto no aprendizado das crianças.
O jornalista Wilsinho Otero, uma das vozes críticas, destacou o que considera um retrocesso no atendimento educacional inclusivo:
“Antes, os professores de apoio eram capacitados e ajudavam não só no cuidado das crianças, mas também na parte pedagógica. Agora, com salários mais baixos e menos qualificação exigida, a Prefeitura prejudica os alunos com deficiência. É lamentável.”
Pais de alunos e educadores pedem a suspensão do edital e uma reformulação que garanta o retorno de profissionais capacitados e valorizados para atender às necessidades pedagógicas e de cuidado das crianças com deficiência. Já foram realizadas manifestações além de ações no Ministério Público.
O vereador Wesley de Jesus anunciou a elaboração de um projeto de lei para garantir que cada aluno atípico de Nova Lima tenha um professor de apoio formado em pedagogia ou magistério, com dedicação exclusiva às atividades de inclusão.
Por Thiago Carvalho
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