Na manhã desta sexta-feira (7), a população de Nova Lima volta a enfrentar a ausência do serviço de coleta de lixo. Funcionários da limpeza urbana iniciaram uma paralisação devido a atrasos nos pagamentos, situação que se arrasta há 35 dias, conforme relatos de colaboradores ao Jornal Minas
De acordo com um funcionário que preferiu não se identificar, a empresa Quantum, contratada por meio de licitação [atrasada] realizada pelo prefeito João Marcelo, não tem cumprido suas obrigações trabalhistas. “A empresa Quantum não está cumprindo com seu dever para com os funcionários”, disse o mesmo, destacando que os atrasos comprometem não apenas os salários, mas também o fornecimento de benefícios essenciais, como a cesta básica.
A insatisfação dos empregados se estende à falta de repasses relativos a outros direitos. Os trabalhadores relataram que muitos estão sem os cartões de passagem e de combustível, além de diferenciarem o valor registrado na carteira do que é efetivamente recebido. Segundo um dos relatos, o salário de uma classe, que consta em R$ 1.518,00 acrescido de 40% de insalubridade, foi pago faltando mais de R$ 500,00 – valor que não contempla o adicional previsto. No caso dos carrinheiros, o pagamento efetuado (R$ 1.618,00) também não apresenta o acréscimo da insalubridade.
O impasse se agrava diante do histórico recente de erros da gestão João Marcelo, que já deixou os moradores sem coleta de lixo em janeiro e no início de fevereiro, devido a problemas na execução da licitação. Agora, com a retomada dos atrasos e a paralisação dos funcionários, os moradores de Nova Lima se veem novamente prejudicados pela falha na prestação de um serviço básico.
Até o momento, a prefeitura não se manifestou oficialmente sobre a situação.
Por Thiago Carvalho
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