Brasileira que caiu de penhasco em trilha de vulcão é encontrada morta na Indonésia
Chegou ao fim a busca pela brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que estava desaparecida desde sábado (21) a ...
O vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, é conhecido por suas trilhas desafiadoras e paisagens deslumbrantes — mas também por oferecer riscos extremos aos aventureiros. E foi nesse cenário que a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, sofreu uma grave queda de cerca de 300 metros enquanto fazia uma trilha.
Desde então, as equipes de resgate lutam contra a natureza. O terreno íngreme, a baixa visibilidade e a falta de equipamentos adequados, como cordas longas o suficiente, têm dificultado qualquer avanço.
Apesar de informações oficiais divulgarem que Juliana teria recebido água, comida e agasalho, a família desmentiu. “O local é de difícil acesso. Não conseguiram nem chegar até ela. E ainda divulgaram vídeos forjados, como se ela já tivesse sido socorrida”, relatou a irmã, Mariana Marins, visivelmente abalada.
O vulcão Rinjani é o segundo mais alto da Indonésia, com quase 3.700 metros de altitude, e atrai mochileiros do mundo inteiro. Mas quem encara suas trilhas precisa estar preparado para enfrentar desafios extremos, que agora colocam a vida de Juliana em risco.
Natural de Niterói (RJ), Juliana está na Ásia desde fevereiro, em um mochilão que já passou por Filipinas, Vietnã e Tailândia. Agora, sua família acompanha, daqui do Brasil, a angustiante espera por um resgate que depende não só da coragem das equipes, mas também de vencer os desafios que a própria natureza impõe.
Por Jorge Marques
Ainda não recebemos comentários. Seja o primeiro a deixar sua opinião.
Deixe um comentário