Queda em centro de saúde da prefeitura pode deixar jovem tetraplégica em Nova Lima
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A situação envolvendo a pasta de dente Colgate Clean Mint virou motivo de grande preocupação no Brasil. Desde que a marca mudou a fórmula do produto, em 2024, a Anvisa já recebeu mais de 1.200 queixas de consumidores relatando problemas como ardência na boca, inchaço, aftas, feridas, dores e irritações
A venda seguiu normalmente até que, no início de 2025, surgiram os primeiros relatos de consumidores reclamando de sensações estranhas na boca. Na época, eram apenas 13 casos.
A Anvisa, ao perceber o aumento das queixas, decidiu suspender a venda do produto em 27 de março de 2025, como medida de precaução. Porém, poucos dias depois, no dia 30 de março, a Colgate conseguiu uma decisão temporária na Justiça, que permitiu que o produto voltasse às prateleiras.
Só que, com o número crescente de consumidores relatando reações, a Anvisa voltou atrás e decidiu, definitivamente, manter a proibição da venda em todo o Brasil, decisão que segue válida até hoje.
Segundo a própria Anvisa, a principal suspeita está na mudança de um dos compostos ativos da pasta: o tradicional fluoreto de sódio foi trocado pelo fluoreto de estanho, que tem função semelhante na prevenção de cáries, mas apresenta características químicas diferentes e, em algumas pessoas, pode gerar maior sensibilidade.
Além disso, a nova fórmula trouxe também aromatizantes à base de óleos essenciais, que são conhecidos por terem potencial alérgico, além de corantes e aditivos de sabor, que também podem ter colaborado para os efeitos negativos em alguns usuários.
A empresa, por sua vez, divulgou uma nota afirmando que cada relato dos consumidores está sendo tratado com atenção e compromisso e que segue colaborando com a Anvisa para esclarecer a situação. A empresa também orienta que qualquer pessoa que perceba algum desconforto suspenda imediatamente o uso do creme dental e, caso os sintomas persistam, procure orientação médica.
Por enquanto, o Colgate Clean Mint segue fora das prateleiras de farmácias e supermercados em todo o Brasil. A proibição não atinge outras versões da Colgate, apenas a linha específica Total Prevenção Ativa Clean Mint, que foi reformulada em 2024.
Por Jorge Marques
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