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Advogados de defesa negam envolvimento de acusado na investigação sobre pornografia em grupos de WhatsApp de Nova Lima

A investigação da Polícia Civil em Nova Lima mostrou que grupos de WhatsApp, criados inicialmente para compartilhar conversas e fofocas entre moradores, acabaram se transformando em espaços de circulação de conteúdos pornográficos, inclusive envolvendo menores de idade. A gravidade do caso chamou atenção porque, segundo a polícia, os administradores dos grupos chegavam a cobrar valores dos participantes para permitir o acesso ao material.

Durante coletiva de imprensa na última semana, a delegada Mellina Clemente informou que celulares foram apreendidos e que os investigados podem responder por crimes como divulgação de pornografia, venda de material pornográfico e até compartilhamento de conteúdo relacionado à pedofilia, todos previstos no Código Penal e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Diante da repercussão, o escritório ALJ Advocacia, que representa um dos investigados, procurou o Jornal Minas nesta terça-feira (19) para divulgar uma nota oficial em defesa do cliente. O comunicado nega categoricamente qualquer envolvimento do acusado com os fatos.

“Nosso cliente jamais divulgou qualquer tipo de conteúdo pornográfico, seja em grupos de WhatsApp ou em outra plataforma. Ele é inocente de todas as acusações que lhe foram atribuídas”, afirmou a nota.

A defesa reforçou que a simples existência de um inquérito policial não significa culpa. “É essencial que seja respeitado o devido processo legal e a presunção de inocência. Apenas a conclusão das investigações poderá esclarecer a verdade, e confiamos que ficará comprovada a total ausência de participação do investigado”, acrescentou o escritório.

O caso segue em investigação, e a Polícia Civil ainda não apresentou provas definitivas que confirmem a participação do cliente do escritório nas práticas denunciadas. Enquanto isso, a defesa afirma que permanecerá atuando de forma firme para garantir que os direitos do acusado sejam preservados.

Por Thiago Carvalho

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