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O projeto do novo terminal rodoviário de Nova Lima, conduzido pelo Governo do Estado de Minas Gerais, tem sido alvo de críticas técnicas e institucionais. Os vereadores Pedro Dornas e Álvaro Azevedo afirmam que o Estado estaria “impondo um terminal sem ouvir a população e sem conhecer o território”, em um processo marcado pela ausência de diálogo federativo e de documentação detalhada.
Durante apresentação na Câmara Municipal, a arquiteta Luana Oliveira descreveu as bases técnicas conhecidas até o momento, evidenciando que não houve compartilhamento formal de documentos com os órgãos municipais. A ausência de dados oficiais impede análises completas de compatibilidade viária, impactos urbanísticos, volumetria, fluxos de mobilidade e adequação ao Plano Diretor.
Segundo os vereadores, “não existe interlocução com a Prefeitura” e os secretários municipais confirmaram que o Estado “não compartilhou detalhes técnicos nem abriu espaço para diálogo”. A falta de governança interinstitucional compromete a implementação segura de uma intervenção urbana de grande escala.
O arquiteto e urbanista Sérgio Ricardo Palhares reforçou que obras dessa magnitude, quando executadas sem planejamento conjunto, podem gerar impactos estruturais na mobilidade, na ocupação do solo e na dinâmica urbana local.
Dornas e Azevedo defendem que o projeto seja revisado, reaberto à participação social e reformulado com base em critérios técnicos robustos: “Queremos uma cidade planejada e construída com a participação de quem vive aqui. Esse terminal, do jeito que está, não representa Nova Lima”.
Por Thiago Carvalho
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