Paula Doida, a nova voz feminina na Câmara de Raposos
Por Júlia Giovanni – O que representa a eleição de Hyleana Paula Torres, mais conhecida como Paula Do ...
Por Wilsinho Otero – A Raposa, sábia, aproximou-se do rei. Sua visão crítica da floresta permitia-lhe enxergar o que outros ignoravam. Com a calma de quem conhece o peso das palavras, ela começou a expor a necessidade de mudanças:
— Majestade, nossa floresta é rica, mas ervas daninhas se espalham sem controle. Os bichos nativos, que sustentam a floresta com esforço diário, sentem um cansaço profundo. Eles merecem mais do que agradecimento passageiro; precisam de respeito, alimentação e condições dignas. Uma floresta não vive apenas de festas.
O rei ouvia cada palavra:
— Não podemos ignorar áreas essenciais: saúde, educação, proteção, moradia e valorização dos talentos locais. Conhecer as necessidades dos nossos é essencial para que vivam com dignidade.
A Raposa tocou em um ponto crítico:
— E quanto ao transporte? As carroças estão em péssimo estado. Nossos bichos enfrentam jornadas exaustivas. Melhorar esse sistema não é luxo, mas sim respeito. Os caminhos estão congestionados e mal cuidados, e faltam locais gratuitos para estacionar.
Ela então abordou a liderança e o valor dos nativos:
— Sabemos que muito precisa ser melhorado. Renovar o primeiro escalão e trazer quem sente o chamado do nosso lar fortaleceria a floresta. Alguns nomes de bichos anunciados geraram pânico. Que o respeito seja autêntico, e que os bichos amem o governo por escolha e não por obrigação.
A Raposa também mencionou o absenteísmo:
— O absenteísmo não se combate com controle excessivo, mas com motivação e satisfação. Quando os bichos se sentem valorizados e incluídos, permanecem leais à floresta.
Ao concluir, a Raposa sorriu levemente:
— Quando cuidamos de cada bicho nativo, garantimos a sustentabilidade da floresta. Que cada animal sinta orgulho de pertencer a esse lar. A força da floresta está na união e no respeito.
Por fim, a Raposa dirigiu-se ao presidente do conselho:
— Felino, governar esta casa exige olhar crítico, sensibilidade e firmeza. Quem deseja liderar a grande selva deve zelar pela fiscalização, pelo respeito aos animais e pela preservação da floresta, honrando, acima de tudo, cada palavra proferida.
Lembre-se: cada um de seus atos ecoa por toda a floresta.
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