Pedro Dornas rejeita demissão de professores em Nova Lima: “Tentei reverte a decisão sem sucesso
A demissão de 300 professores de apoio e cuidadores da rede municipal de educação, comunicada via WhatsApp
A redação do Jornal Minas foi procurada por funcionários do Espaço Cidadania, em Nova Lima, que relataram situações de violência, precariedade e falta de apoio da prefeitura
No dia 29 de novembro, um usuário agrediu com socos e pontapés um psicólogo, o agressor já havia ameaçado verbalmente outro trabalhador, perseguindo-o até o ponto de ônibus e proferindo xingamentos e intimidações como “vou acabar com você” e “vou fazer você perder o emprego”, além de inúmeras ameaças de morte.
As ocorrências foram reportadas à coordenação do espaço e à Diretoria de Proteção Social Especial (PSE) e nada foi feito. Segundo os funcionários, a única resposta recebida foi que “algo grave deveria acontecer para que uma decisão fosse tomada”. Vídeos enviados à redação mostram pães armazenados sendo roídos por ratos. “Cheguei aqui agora, olha a situação dos pães. Provavelmente todos terão que ser descartados”, afirmou um colaborador em registro compartilhado com o Jornal Minas.
O local, mantido pela gestão do prefeito de Nova Lima, João Marcelo Dieguez, já é conhecido entre os moradores como a “cracolândia” da cidade. São frequentes os relatos de pessoas vindas de outros municípios. Dieguez, utilizando recursos públicos, oferece refeições, banho, lavanderia e armários a essas pessoas. Após receberem esses benefícios, muitos passam a vagar pelos bairros para consumir drogas e ameaçar moradores, especialmente mulheres e idosos.
Além da violência, do consumo de drogas e da criminalidade, comerciantes relatam o afastamento de clientes, já que os usuários frequentemente abordam as pessoas de forma agressiva, pedindo dinheiro para consumir álcool e entorpecentes. Quando recusados, tornam-se violentos.
Na última semana, uma briga entre indivíduos em situação de rua, ocorrida na Praça do Mineiro, assustou moradores e comerciantes, agravando ainda mais o afastamento da clientela.
A prefeitura de Nova Lima segue omissa, enquanto os moradores vivem reféns da “cracolândia” instalada no centro da cidade.
Por Thiago Carvalho
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