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A AngloGold Ashanti voltou a operar o beneficiamento de ouro no Complexo Industrial do Queiroz, em Nova Lima, após um investimento de R$ 25 milhões para reforçar a estrutura da barragem de rejeitos. A operação havia sido parcialmente suspensa no último trimestre de 2022 para permitir as obras de segurança
Com o retorno das atividades, a empresa anunciou que as melhorias realizadas garantem maior segurança e sustentabilidade em suas operações. Além disso, a planta, que é a única no país a integrar as etapas de beneficiamento, fundição e refino de ouro em barras, também reativou a produção de ácido sulfúrico, como parte de um processo de economia circular.
A aceleração da produção está em andamento, e a mineradora espera substituir progressivamente a venda de concentrado pelo beneficiamento completo na unidade. A expectativa é de que a planta atinja sua capacidade máxima até o fim deste ano.
Durante a paralisação parcial, as minas de Cuiabá e Lamego, localizadas em Sabará e Caeté, continuaram suas operações, vendendo o minério como concentrado. Agora, a retomada total inclui também o uso do enxofre gerado no processo de beneficiamento para a produção de ácido sulfúrico, que é comercializado para setores como celulose, fertilizantes e siderurgia.
A segurança das barragens foi um ponto de destaque no comunicado da empresa. A mineradora ressaltou que todas as barragens de rejeitos no Complexo do Queiroz utilizam o método de disposição a seco e estão estáveis e seguras, sem risco de emergência. Além disso, os rejeitos a seco serão usados para a descaracterização das barragens, conforme os projetos técnicos aprovados.
A AngloGold Ashanti também anunciou que investirá R$ 1,1 bilhão no Brasil em 2024, sendo R$ 800 milhões destinados a Minas Gerais. Os recursos serão aplicados em avanços tecnológicos, modernização de equipamentos e desenvolvimento de novas frentes de lavra, além de ações sociais e de sustentabilidade. A empresa prevê encerrar 2024 com uma produção de 265 mil onças de ouro em Minas Gerais, o que representaria um crescimento de 5% em relação ao ano passado.
Por Jorge Marques com informações do Diário do Comércio
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