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O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), disse em entrevista coletiva nesta quarta-feira (25) que poderá fechar a cidade em razão de “molecagem” e “irresponsabilidade” de parte da população da capital mineira que desrespeita as medidas de restrição para conter a pandemia de Covid-19. Por outro lado, Kalil liberou o funcionamento do comércio da capital nos próximos três domingos.
“Ao contrário do que meia dúzia de comerciantes pensam, do que baladeiro pensa, a população respondeu na urna o que ela pensa de fechar a cidade. Eu estou recebendo uma pressão muito forte ao contrário: para fechar a cidade”, disse o prefeito, reeleito em primeiro turno com mais de 60% dos votos.
“Nós vamos lacrar estabelecimentos. Vamos avisar aos baderneiros: vão ser presos. Estamos monitorando as redes sociais. Não tem segunda onda, não. O que tem é gente ignorante, egoísta e irresponsável que não está deixando a onda ir. Estamos com a luz no fim do túnel. Estamos a um mês, um mês e pouco de uma vacina”, lembrou.
A taxa de ocupação de leitos de UTI exclusivos para pacientes com Covid-19 em Belo Horizonte aumentou pelo 11º dia seguido nessa terça-feira (24) e chegou a 40,4%. O RT, que mede a velocidade de transmissão da doença, está em 1,08, no nível amarelo. Isso significa que cada 100 pessoas infectadas pode transmitir o coronavírus para outras 108.
O prefeito promete fiscalização dura e pede colaboração das pessoas e dos comerciantes. “Vamos ajudar porque agora o poder público vai virar poder de polícia. Que os comerciantes e donos de bares tomem conta um dos outros porque senão não vamos chegar no Natal”, disse. “Do mesmo jeito que estamos autorizando a abertura, amanhã a gente pode fechar tudo”.
Desde o início da pandemia, BH teve 53.115 casos e 1.622 óbitos pelo novo coronavírus. “Estamos adormecendo por causa de meia dúzia de irresponsáveis. Estamos perdendo parentes porque moleques irresponsáveis estão fazendo o que não deveriam fazer”, disparou.
Alerta em Minas
Minas Gerais pode ter quase 13 mil novas mortes em decorrência da Covid-19 e mais de meio milhão de casos da doença ainda neste ano. A projeção é feita por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) com base em dados do Ministério da Saúde e nos registros de óbito dos cartórios do estado. Porém, a situação pode ser amenizada se medidas de proteção forem adotadas.
“Esse cenário alarmante pode se concretizar se forem reduzidas as medidas de segurança, como sanitização de ambientes, isolamento e distanciamento social”, disse a professora Lídia Maria de Andrade, do Departamento de Física da UFMG.
Lídia Andrade é coautora de um trabalho sobre a situação da Covid-19 em Minas Gerais publicado no portal Wiley Online Library, sediado em Nova Jersey, nos Estados Unidos.
Por Redação Jornal Minas
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