09/nov

“Caminho Passos de Padre Léo” pode se tornar patrimônio cultural de Minas

Foi protocolado pelo Deputado Dalmo Ribeiro nesta terça-feira, 09 de novembro, o Projeto de Lei  N° 3.297/2021, que tem como objetivo declarar o Caminho Passos de Padre Léo como patrimônio cultural do Estado, além de enfatizar a relevância das obras e da vida abnegada do Padre Léo em favor da igreja e em apoio às pessoas em situação de vulnerabilidade social, também representa a possibilidade da exploração do referido Caminho para o incentivo ao turismo religiosos, o que corrobora para o desenvolvimento econômico da região. O Caminho do Passo do Padre Léo circundará os seguintes Municípios: pelo lado de Minas Gerais, Itajubá, Delfim Moreira e Marmelópolis. Pelo lado de São Paulo, Piquete, Cachoeira Paulista, Canas e Lorena.

Quem foi Padre Léo?

Léo Tarcísio Gonçalves Pereira, mais conhecido como Padre Léo, nasceu em 9 de outubro de 1961. Veio de uma família humilde, da cidade de Delfim Moreira, Sul de Minas Gerais, no vilarejo conhecido por Biguá. ​Antes de ingressar no seminário, foi torneiro mecânico e também trabalhou em uma fábrica de armas em Itajubá. Somente em 1982 entrou no Seminário Dehonista na cidade de Lavras, pertencente à Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. Padre Léo foi ordenado Sacerdote em 1990, atuou na formação de novos religiosos e sacerdotes, também na área da educação e, em 1995 fundou a Comunidade Bethânia. Com seu jeito alegre, espontâneo e sua preocupação para com os mais necessitados, e em especial, com os que precisam de acolhimento e de atendimento para largar a dependência química, Padre Léo trouxe uma experiência absolutamente relevante e inspiradora em relação aos cuidados com o ser humano. Após 16 anos de sacerdócio, vivendo integralmente para servir a Cristo, Padre Léo faleceu em 4 de janeiro de 2007, aos 45 anos, vítima de infecção generalizada por causa de um câncer no sistema linfático. Sua obra e memória continuam vivas nos corações de quem o ama e daqueles que fazem parte da família Bethânia. Após 13 anos de sua morte, teve início o seu processo de beatificação.

Por Redação

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