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Segundo o colunista político Lauro Jardim , as divergências para a formação de uma aliança entre PT e PSD em Minas Gerais, ou seja, uma coligação em que Lula e Alexandre Kalil sejam respectivamente o candidato à Presidência e o candidato ao Governo de Minas, pareciam escalar para um ponto de ruptura no início da semana. Mas ontem alguns ânimos serenaram para a tentativa de acerto entre os partidos.
E o sinal mais eloquente dessa mudança de estado de espírito foi o cancelamento da ida de Lula a Belo Horizonte na segunda-feira.
Seria a primeira viagem de Lula depois de ser lançado candidato a presidente, o que ocorrerá amanhã. E, como PT e PSD não se entendiam, Lula chegaria em Minas e não teria Alexandre Kalil para recepcioná-lo.
Agora, como uma espécie de freio de arrumação, a viagem foi adiada e os partidos voltaram a conversar. Quem, no entanto, conhece a dinâmica desta negociação não aposta em qualquer definição tão cedo:
— Estamos em maio. As convenções dos partidos são em julho. Temos todo este tempo para nos acertarmos. Ganhamos tempo para arranjarmos uma solução.
O nó a ser desatado para a aliança vingar está intocado há meses. O PT já lançou o deputado Reginaldo Lopes ao Senado (a ida de Lula a Belo Horizonte, agora adiada, acabaria virando o lançamento da candidatura de Lopes). E o PSD lançou o senador Alexandre Silveira à reeleição. E ninguém abre mão de seus candidatos.
Entre os fatores que esse tempo todo dificultaram o fechamento de um acordo é por que Lula tem tentando condicionar a desistência de Lopes a um apoio do PSD ao PT na disputa nacional já no primeiro turno. Gilberto Kassab mantém-se inflexível. Só topa se alinhar a Lula no segundo turno.
A assessoria de Lula nega o cancelamento da visita do petista a Minas Gerais. A turma de bombeiros que pretende baixar o fogo das divergências entre o PT e o PSD permanece trabalhando pelo adiamento da agenda.
Por Lauro Jardim
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