15/ago

Candidato petista em Nova Lima é o mais rico na disputa pela prefeitura, com patrimônio de R$ 12 milhões

Thiago Carvalho — É, meus caros leitores, o partido que se diz dos trabalhadores está mais próximo das elites econômicas que do trabalhador. Essa coluna é para mostrar a população de Nova Lima que os discursos são bem diferentes da prática, principalmente na esquerda

O empresário do setor de mineração e ex-secretário de Carlinhos Rodrigues, Mauri Lopes, foi o escolhido do PT para concorrer à prefeitura de Nova Lima. E ostenta o título de candidato mais abastado financeiramente entre os concorrentes, com uma declaração ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de nada menos que R$ 12 milhões, 10 vezes mais que os outros concorrentes juntos.

Mauri, além de sua atividade empresarial, é também membro da maçonaria na cidade, e sua candidatura no PT só se materializou após a retirada de Jouber Jobão, um eletricista que acusou o partido de buscar uma candidatura mais frágil e menos ameaçadora ao atual prefeito João Marcelo, também maçom. Coincidências? Talvez. Mas algumas peças do quebra cabeça começam a se encaixar.

Deixando claro que o capital do cidadão, desde que seja lícito, não apresenta nenhum problema, e ele deve usufruir dele para seu bem-estar e de sua família. Contudo, mais uma vez, digo que esta coluna tem o objetivo de abrir os olhos da população sobre partidos com discursos de romantização da pobreza. Não caiam nessa; o capitalismo é a única saída para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, não o Estado. O candidato do PT mora em condomínio, acumula uma riqueza de R$12 milhões, trabalha como pessoa jurídica e tem investimentos em renda fixa — tudo o que o partido critica em seu discurso.

Em tempo, entre os bens declarados por Mauri, destacam-se uma casa em condomínio avaliada em R$ 5 milhões e R$ 2 milhões aplicados em renda fixa. Enquanto isso, o discurso da legenda se distancia cada vez mais da prática. Parece que, entre os correligionários de Lula, a Faria Lima não é tão distante assim, com um modus operandi que diz “CLT para os pobres, PJ e investimentos para mim”.

Além de Mauri, outros candidatos à prefeitura também fizeram suas declarações ao TSE: Gilson Amorim (Republicanos) com R$ 689 mil e João Marcelo Dieguez (Cidadania) com R$ 493 mil. Já a candidata Cristiane Nunes, do PSOL, até o fechamento desta coluna, ainda não havia oficializado sua candidatura junto ao TSE.

Fonte: DivulgaCandContas – TSE

Foto: Redes Sociais

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