Adeus a Zé Leite: Nova Lima se despede de ídolo do esporte e da poesia
Morreu nesta terça-feira (12) o ex-atleta nova-limense José Leite, figura querida e respeitada por sua traje ...
Alguns vereadores tentaram alavancar a campanha de deputados federais em Nova Lima, mas o que se viu foi a alta rejeição da população pelo trabalho apresentado na Câmara neste mandato. Esse fracasso nas urnas virou um sinal de alerta no legislativo, que apesar das manobras para eleger o presidente da casa e o aumento do número de vereadores, preveem uma renovação de pelo menos 70% dos vereadores em 2024.
O caso mais emblemático é o do vereador Silvânio Aguiar (PSD) que durante toda a pré-campanha esteve ao lado do ex-prefeito Carlinho Rodrigues (PT), mas na última hora mudou de lado e apoiou o candidato à reeleição Paulo Abi-Acke do PSDB, que obteve apenas 543 votos na cidade, em detrimento do professor Carlinhos, que ultrapassou a marca de 7 mil votos.
O atual presidente da Câmara dos vereadores Ansinho (PBT) defendeu a candidatura de seu correligionário Bráulio Braz, amargando míseros 151 votos em Nova Lima, mostrando o alto repúdio à má gestão de Anisinho, marcada por votações às escuras, denúncias de ameaças a funcionários da câmara, rachadinha, ameaças de expulsão da população da plenária e por fim, a manobra para tentar se manter no poder aumentando o número de vereadores.
Thiago de Almeida, por sua vez, tentou fazer o dever de casa, apoiando o cacique do PT, o ex-ministro de Dilma Roussef e o ex-governador do estado, Fernando Pimentel. Além da máquina da Câmara Nova Lima, nem mesmo a instituição com aporte de mineradoras com as quais Thiago Almeida tem ligação no município conseguiram ajudar com uma boa votação para Pimentel, que obteve apenas 698 votos em Nova Lima. Membros do PT municipal já advertem para a luta que a família Almeida enfrentará em tentar manter as rédeas do partido na cidade e que essa baixa votação deixou o grupo de Thiago enfraquecido frente à Carlinhos Rodrigues.
O vereador Zelino (PP) seguiu a cartilha do partido e apoiou a presidente da Câmara de Belo Horizonte, Nely Aquino, que apesar de ser do partido Podemos foi uma das candidatas do grupo de Marcelo Aro (PP). No entanto, o que se viu nas urnas foi uma baixa transferência de votos da equipe de Zelino, que foi dividida com alguns assessores apoiando Paulo Bigodinho (PV), estratégia que certamente atrapalhou a votação de Aquino, que só teve 342 votos na cidade.
Quando as urnas abriram em 2022, a Câmara de Nova Lima teve uma certeza, a população acompanha e não está satisfeita com a atuação parlamentar na cidade. Em conversa com o Jornal Minas, integrantes ligados ao grupo do próximo presidente, Thiago Almeida, dizem que haverá uma mudança radical na casa, eliminando o que chamam de “componentes tóxicos para o eleitor”. Resta saber se Thiago Almeida terá força para mudar a péssima imagem da Câmara com a população de Nova Lima.
Por Thiago Carvalho
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