Cobra venenosa é encontrada na ponte do Rego dos Carrapatos

Na tarde desta quarta-feira (17), o taxista Leonardo Junior, conhecido como Leozinho, encontrou uma cobra venenosa enquanto realizava sua caminhada no Parque Ecológico Rego dos Carrapatos, na região Central de Nova Lima

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Jornal Minas (@jornalminas.com.br)

Em um vídeo registrado por Leozinho, é possível ver a cobra, que aparentemente se trata de uma jararaca. ‘Ai galera, olha o tamanho da jararaca aí, passei por ela ali, Deus me deu livramento. Olha como está armando o bote’, diz o taxista na filmagem. No registro, é possível ver o animal sobre a tela de proteção da ponte, e logo após a cobra se enrosca na lateral da estrutura.

A jararaca é uma serpente muito venenosa e, dependendo da quantidade de veneno injetada, uma picada pode causar sequelas graves e até levar à morte. As serpentes ficam em montes de folhas, de compostagem, de palha, restos de madeira ou de lenha e montinhos de grama cortada. Em caso de picada, a vítima apresenta vermelhidão e inchaço, cerca de 30 a 60 minutos após a mordida, hematoma e retesamento, 3 a 6 horas após a mordida, e bolhas cheias de sangue perto da mordida.

Em contato com o Jornal Minas, a direção do Rego dos Carrapatos informou que é a jararaca é serpente comum na região de Nova Lima, e que todos os colaboradores do setor são treinados para lidar da forma correta com este tipo de ocorrência. Informa ainda que o retorno da água corrente por toda a trilha aumentou a ocorrência dos animais silvestres no local. A Guarda Civil Municipal Ambiental de Nova Lima é responsável pela captura desses animais e encaminhamento ao IBAMA.

Em caso de avistamento de jararaca, recomenda-se não atacar, manter distância e deixar o animal passar, pois ele não ataca sem ser provocado. Em caso de picada, a vítima deve evitar andar ou correr; ela deve ficar deitada com o membro picado elevado para que o veneno não circule pelo corpo. Não se deve fazer o uso de torniquetes (garrotes), incisões ou passar substâncias (folhas, pó de café, couro da cobra etc.) no local da picada.

Por Gisele Maia
Foto: Reprodução