01/ago

Condenação de Tiago Tito vai mudar estratégia de campanha de João Marcelo e Cissa

Thiago Carvalho – Na minha última coluna, questionei o motivo da mudança da data do anúncio do vice na chapa de João Marcelo, que estava previsto para hoje (1º). A alteração foi motivada pelo julgamento do ex-vereador Tiago Tito, previsto inicialmente para o dia 18 de julho, mas que acontecerá hoje no mesmo dia da convecção do PSD

Tudo isso porque o marido de Cissa, Rômulo Vieira, foi alvo da Operação Leonino, conduzida pelo Ministério Público e pela Polícia Civil na Câmara de Nova Lima. A operação resultou na prisão do ex-parlamentar e de seu chefe de gabinete, com Rômulo sendo indiciado no inquérito. Em uma ligação de mais de 50 minutos, Rômulo tentou dissuadir a denunciante de revelar o esquema no gabinete.

Nos últimos dias, conversei com membros da equipe de campanha de João Marcelo. Dentro do chamado “núcleo duro”, o envolvimento do marido de Cissa no caso das “rachadinhas” é considerado “controlável” pelo marketing, embora ainda existam “arestas” a serem resolvidas. Entre estas está a participação de Rômulo no evento ao lado de Cissa, em caso de condenação. Parte da equipe é contra sua presença, enquanto outros defendem que, tendo aceitado Tito na chapa, devem também aceitar Rômulo ao lado de Cissa.

É um assunto tratado nos bastidores e, até o momento, a decisão é que Rômulo será mantido fora da campanha de João Marcelo, caso Tiago Tito seja condenado pela segunda vez. Teremos mais respostas hoje após as 13h.

Além disso, o Ministério Público Federal acolheu a Notícia de Fato instaurada após manifestação apresentada por Adriano Sidney dos Reis contra o ex-vereador de Nova Lima, Tiago Tito, e o ex-assessor Rômulo Vieira Souza. O Procurador Regional Eleitoral, José Jairo Gomes, remeteu a denúncia ao Ministério Público de Minas Gerais para avaliação e continuidade das investigações.

É preciso entender que não se trata apenas de um julgamento na justiça, mas também da moralidade na prefeitura de Nova Lima, que tem demonstrado leniência em casos de corrupção comprovados.

Foto: Redes sociais

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