31/out

De barbeiro a vereador: Matheus Alves abre o jogo sobre política, CPI e o futuro de Raposos

Em entrevista ao programa Jornal Minas No Ar!, o jovem vice-presidente da Câmara de Raposos fala sobre sua trajetória, os desafios da cidade e pede mais transparência nas decisões da Prefeitura.

Thiago Carvalho recebeu no @nl.estudiovideo o vereador Matheus Alves, vice-presidente da Câmara Municipal de Raposos, que contou sua história e os bastidores da política da cidade. Aos 30 anos, Matheus nasceu e cresceu em Raposos e começou a vida proffiosnal como barbeiro, profissão que, segundo ele, o aproximou das pessoas e o fez entender as demandas do povo.

“Na barbearia a gente conversa de tudo — de futebol à política — e é ali que a gente sente o que a população realmente pensa. A minha campanha nasceu desse contato direto com as pessoas”, afirmou o vereador, que se elegeu sem o apoio de famílias políticas tradicionais.

Durante a entrevista, Matheus comentou sobre o início intenso do mandato e destacou que já teve dois projetos de lei aprovados: a Semana Municipal do Meio Ambiente e a Semana de Conscientização do Trânsito. “Raposos precisa de educação política e de conscientização. Nosso trabalho é levar isso para o povo”, disse.

Um dos temas mais polêmicos foi a CPI do concurso público, aberta após a Prefeitura cancelar o certame que já havia sido homologado. “A Câmara, o sindicato e até o Ministério Público não foram informados sobre a decisão. Queremos entender o motivo e mostrar à população o que realmente aconteceu”, explicou Matheus, lembrando que muitos candidatos investiram tempo e dinheiro para participar.

Outro ponto em destaque foi a criação da área de transbordo de resíduos, em terreno cedido pela AngloGold Ashanti. Matheus pediu cautela: “Não somos contra, mas precisamos debater. Ali é uma área importante, próxima de nascentes. E o povo quer saber se não seria melhor usar esse espaço para um parque industrial, que traria empregos e renda para Raposos.”

Encerrando, o vereador também comentou sobre as falhas na reforma do telhado da Câmara, feita em 2023. “O dinheiro é do povo. Precisamos entender se a obra foi bem executada e se houve algum erro.”

A entrevista completa estará disponível no canal do Jornal Minas no YouTube.

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