11/ago

“Diagnóstico não é sentença”: Sofia fala sobre a expectativa de poder voltar a enxergar com tratamento na Tailândia

O repórter do Jornal Minas, Marcos Martins, esteve no bairro Santa Rita, na região nordeste de Nova Lima, para entrevistar Sofia e seus pais. Diagnosticada com atrofia do nervo óptico após uma neurotuberculose, uma rara forma de meningite causada pela bactéria da tuberculose, ela perdeu a visão. A família tem a expectativa de que Sofia volte a enxergar com um tratamento de células-tronco na Tailândia

Atualmente com 17 anos, o maior sonho de Sofia é voltar a enxergar. “A expectativa é muito boa. Eu acredito que vou voltar a enxergar, nem que seja um pouquinho, para que eu possa voltar a ver as coisas e as pessoas”, diz Sofia, que é amante de fotografia. Estudiosa, ela fala sobre seu sonho de ser arquiteta. Após iniciar a vaquinha e com o auxílio de influenciadores digitais e da população de Nova Lima, a história de Sofia viralizou por todo o país, e a meta da vaquinha, que é de R$ 200 mil, está próxima de ser alcançada. “Para quem está passando por isso também, eu digo que diagnóstico não é sentença. Só Deus sabe de verdade; médicos não podem dizer isso para vocês”, diz a jovem, cuja família foi desiludida por médicos que afirmaram que ela provavelmente ficaria vegetando em uma cama.

A mãe de Sofia, Monique Soares, explicou o quadro clínico da filha. Em maio de 2023, Sofia foi diagnosticada com neurotuberculose (um tipo de meningite rara causada pela bactéria da tuberculose) e, devido à demora no diagnóstico, sofreu atrofia do nervo óptico, o que a levou à cegueira. Monique conta que, após os diagnósticos médicos no Brasil, não aceitou as condições impostas e procurou na internet informações sobre o caso de sua filha. Foi então que encontrou na Tailândia uma chance de Sofia voltar a enxergar por meio de um tratamento com células-tronco oferecido pelo hospital Beike Biotechnology. “Enquanto houver 1% de chance de ela voltar a enxergar, vamos correr atrás”, diz a mãe de Sofia, que está em contato com os médicos do país asiático. A análise foi realizada e o tratamento de Sofia foi aprovado.

O pai de Sofia, Eustáquio Soares, falou sobre o início da doença, quando sua filha precisou de duas cirurgias e passou 90 dias no hospital, acompanhando a situação clínica de Sofia. Ele agradece a todos que já ajudaram, seja com doações, compartilhamentos, apoio ou orações pela saúde de Sofia.

Aqueles que desejam ajudar no tratamento de Sofia podem encontrar todas as informações no Instagram @todospelasofia_.

Por Gisele Maia

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