Nem só verde, nem só concreto: o desafio político das moradias, do Morro do BNH e do déficit habitacional
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Um Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte, foi detido na noite da última terça-feira (5), após um episódio de violência doméstica em São Joaquim de Bicas, região metropolitana da capital mineira. A vítima, sua esposa de 40 anos, foi submetida a ameaças e cárcere privado, enquanto seus filhos, de 10 e 13 anos, testemunhavam a terrível cena
A polícia foi acionada às pressas por vizinhos que relataram ter ouvido disparos de arma de fogo e pedidos desesperados de socorro vindos da residência do casal. De acordo com o relato da filha mais velha do casal, de 13 anos, sua mãe estava sendo mantida em cárcere pelo próprio pai, que estava visivelmente alcoolizado e fazia ameaças de morte. O momento de tensão culminou com um disparo de arma de fogo realizado pelo agressor, que insistia que após assassinar sua esposa, tiraria a própria vida. Nesse momento crítico, o agressor avançou em direção aos policiais que haviam chegado ao local, desafiando a autoridade policial e tentando empreender fuga, mas foi rapidamente detido e algemado.
A vítima, finalmente libertada, relatou ao militares que havia chegado em casa após um treino na academia e se deparou com seu marido consumindo álcool. Ao tentar iniciar uma conversa, foi ignorada, o que a levou a se refugiar no quarto, onde passou a utilizar o celular. Nesse momento, o agressor pegou uma arma de fogo e efetuou disparos na direção do quarto do casal, aterrorizando a família. Além disso, ele ameaçou tirar sua própria vida, em frente aos filhos menores.
A arma de fogo utilizada pelo guarda civil foi encontrada na cozinha, em cima do micro-ondas, carregada com 10 munições, enquanto um carregador adicional com mais 12 munições estava sobre a geladeira. O agressor alegou ter ingerido álcool e discutido com a esposa, mas negou ter efetuado os disparos. Ele se recusou a prestar qualquer declaração sem a presença de seu advogado e ainda proferiu ameaças contra os policiais, insinuando que se lembraria da detenção.
A Corregedoria da Guarda Civil de Belo Horizonte está acompanhando atentamente o desdobramento deste caso, e nossa reportagem solicitou um posicionamento oficial da corporação, aguardando uma resposta que esclareça as medidas que serão tomadas diante desse lamentável incidente.
Por Jorge Marques
Foto: Guarda Civil de BH/Divulgação
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