28/jul

Idosa é agredida no José de Almeida após ser acusada de fazer “macumba” e segue com medo de sair de casa

Uma idosa de 72 anos foi covardemente agredida em plena luz do dia, no bairro José de Almeida, em Nova Lima, depois de ser acusada por uma vizinha de estar fazendo “macumba”. O caso aconteceu no dia 15 de julho, em frente ao posto de saúde do bairro, e ganhou novos desdobramentos nos dias seguintes, quando a autora retornou ao local e fez novas ameaças contra moradores.

Segundo relato da própria vítima, agressora, ela estava sentada em um banco próximo à unidade de saúde, acompanhada de amigas, quando foi abordada de forma violenta. A mulher começou a xingá-la, chamando-a de “desgraça” e dizendo que ela estava fazendo “macumba” contra ela.

Sem qualquer justificativa, ela tentou arremessar um banco contra a idosa, sendo contida por uma comerciante que passava no local. Mesmo assim, ela conseguiu lançar o banco, que por pouco não atingiu a mulher. Logo depois, desferiu dois tapas no rosto da idosa, que ficou sentindo dores no rosto, no pescoço e no peito. O filho da vítima precisou levá-la até a UPA de Nova Lima para atendimento médico.

O que mais assustou a família e os moradores foi o que veio depois. Mesmo após a agressão, Daniele continuou rondando a casa da vítima e voltou à porta da residência de uma testemunha, dizendo que soube de mensagens contra ela em grupos de WhatsApp do bairro. De forma agressiva, ela proferiu novas ameaças: “Vocês tomem cuidado, porque eu já bati uma vez e posso bater de novo”.

A Polícia Militar foi novamente acionada e realizou buscas no bairro. A mulher foi localizada e negou as acusações, dizendo que está sendo vítima de perseguição e que outras pessoas fazem “trabalhos espirituais” contra ela. A agressora chegou a ser conduzida.

A redação do Jornal Minas foi procurada por familiares da vítima, que alegam que a agressora continua rondando a casa da idosa. A idosa, que se sente acuada, está com medo de realizar rotinas diárias, como ir ao posto de saúde, fazer compras ou simplesmente andar pelas ruas.

Por Jorge Marques

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