Zelino Santana comanda pela primeira vez uma reunião plenária da Câmara de Nova Lima
O vereador Zelino Santana presidiu, pela primeira vez, uma reunião plenária da Câmara Municipal de N ...
Na manhã desta quarta-feira (22), o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA de Nova Lima realizou a continuação da plenária para analisar os recursos das candidaturas impugnadas nas eleições do Conselho Tutelar de 2023. Após uma série de reviravoltas e alegações de perseguição política, as conselheiras Priscila Nayara, Fernanda Tuna e Reisla Pessoa conseguiram reverter a decisão que as afastaria do cargo
A cobertura completa realizada pela equipe do Jornal Minas revelou um processo eleitoral marcado por inúmeros equívocos e acusações. O presidente do CMDCA, Daniel Vieira, subordinado do vereador licenciado Álvaro Azevedo, inicialmente anunciou a impugnação das candidatas devido à alegada violação das regras do edital, relacionada à publicação de anúncios em um jornal local.
Contudo, um documento exclusivo obtido pelo Jornal Minas revelou que Daniel Lima, coordenador do CMDCA e subordinado de Álvaro Azevedo na Secretária de Desenvolvimento Social, autorizou a veiculação de publicidade em jornais locais. Assinado por nove candidatas às eleições do Conselho Tutelar, o documento lançou luz sobre a possível inconsistência na decisão inicial.
As candidatas impugnadas alegaram possível perseguição política, visto que eram potenciais concorrentes a vereadoras nas eleições de 2024. Essa relevância política seria obtida por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, comandada por Álvaro Azevedo, vereador licenciado e pré-candidato. A reportagem do Jornal Minas também mais evidenciou indícios de envolvimento político dos beneficiados pela decisão.
A reviravolta no caso ocorreu com a obtenção de um parecer da Procuradoria Geral do Município de Nova Lima. O documento indicava a ausência de irregularidades nas campanhas de Fernanda, Priscila e Reisla. Diante disso, o CMDCA optou por seguir o parecer do Procurador Adjunto Matheus Abalem, que recomendou a manutenção das conselheiras no cargo para o qual foram eleitas.
Dessa forma, as conselheiras Tutelares Priscila Nayara, Fernanda Tuna e Reisla conseguiram reverter a situação adversa, retomando seus cargos após um processo eleitoral turbulento. O desfecho evidencia a importância da transparência e do devido processo legal nas eleições de órgãos públicos.
A posse dos eleitos está prevista para janeiro de 2024, com um mandato de quatro anos (2024/2028).
Por Thiago Carvalho
Foto: Redes Sociais
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