Queda em centro de saúde da prefeitura pode deixar jovem tetraplégica em Nova Lima
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Moradores de Nova Lima têm relatado a infestação de caramujos africanos em diversos bairros do município. A informação foi confirmada pela Prefeitura e em reportgem da TV Baquenta, que revelou que a espécie invasora “Achatina fulica” está presente em pelo menos 51 bairros da cidade.
O problema pode estar relacionado ao crescimento urbano desordenado e às mudanças no ambiente, fatores que favorecem a propagação de espécies invasoras. Além de representar um risco ambiental, a presença do caramujo africano preocupa por seu potencial como hospedeiro intermediário de parasitas que causam doenças como meningite eosinofílica e esquistossomose. Embora a probabilidade de transmissão seja considerada baixa, especialistas alertam para a necessidade de evitar o contato direto com os moluscos e nunca consumi-los. O caramujo africano adulto, pode ter uma concha de 7 a 12 cm de comprimento e pesar cerca de 100 gramas. No entanto, alguns indivíduos podem ser maiores
A Prefeitura de Nova Lima orienta os moradores sobre formas de controlar a infestação. Entre as recomendações estão manter quintais e terrenos limpos, eliminar resíduos que possam servir de abrigo para os caramujos e higienizar hortaliças antes do consumo.
Para casos de infestação em terrenos particulares, a responsabilidade pelo controle é dos proprietários, que devem realizar a catação manual, preferencialmente no início da manhã ou ao entardecer, quando os moluscos estão mais ativos. O procedimento inclui o uso de luvas ou sacos plásticos para proteção, seguido do esmagamento, aplicação de cal virgem e enterro adequado dos caramujos.
Já para áreas públicas, a população pode acionar o serviço de zoonoses da cidade, responsável por lidar com a infestação nesses locais.
Moradores que identificarem a presença dos caramujos devem a notificar a prefeitura para ajudar no mapeamento e controle dessa ameaça à saúde pública e ao meio ambiente.
É importante informar sobre a existência do molusco nativo, aruá do mato ou jatutá. Não é todo caramujo que se encontra que se deve matar. A população precisa ser corretamente orientada para diferenciar as espécies e evitar dano ambiental.