Thiago Almeida toma as rédeas e resolve impasse político para o Villa Nova tornar-se SAF
Thiago Carvalho – Boa noite, leitores! Esta coluna dá sequência à última, em que abordei a política ...
Moradores de rua, em Nova Lima, acusam a gestão do Espaço Cidadania e a Prefeitura de negligência e homofobia. A denúncia ganhou força após a publicação de um vídeo na manhã deste sábado (7), no qual moradores em situação de rua afirmam ter sofrido discriminação por sua orientação sexual por parte de um psicólogo do espaço
O vídeo, gravado por Lícia Bernardo, mostra dois homens tomando banho em uma torneira pública próxima ao Hospital Nossa Senhora de Lourdes, no Centro de Nova Lima. Na gravação, um dos homens, que se identifica como homossexual, relata ter sido vítima de humilhações e ofensas por parte de profissionais do Espaço Cidadania. Segundo ele, o tratamento recebido no local é desumano. Ambos são oriundos das cidades de Almenara, no interior de Minas Gerais, e São Paulo, e informaram que chegaram a Nova Lima acompanhados por um usuário vindo de Sete Lagoas.
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“O psicólogo é muito debochado, vive xingando a gente. Prefiro ficar na rua pedindo ajuda do que voltar lá”, disse o morador. Ele também criticou as regras do espaço, que incluem suspensões de até 90 dias, e apontou falta de acesso a alimentos e serviços básicos.
Além disso, os moradores mencionaram que o espaço é administrado pela Agência Humanitária Adventista (ADRA), ligada à Igreja Adventista do Sétimo Dia, em parceria com a prefeitura. Lícia Bernardo, autora do vídeo, aparece em fotos ao lado da subsecretária de Direitos Humanos, Juliana Rocha. Lícia em suas redes sociais, alega ser parente da subsecretária, o que levanta questionamentos sobre possível conflito de interesses na gestão e na denúncia realizada fiscalização do espaço.
A situação no Espaço Cidadania já vinha sendo alvo de críticas. Na última sexta-feira (6), funcionários do local relataram episódios de violência, incluindo uma agressão a um psicólogo por um usuário do serviço. O agressor, que já havia feito ameaças a outro trabalhador, desferiu socos e pontapés contra o profissional.
Até o momento, o prefeito de Nova Lima, João Marcelo, segue omisso sobre as denúncias, que incluem precariedade no atendimento, violência contra trabalhadores e discriminação contra usuários.
Por Thiago Carvalho
Foto: Reprodução
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