23/jan

Serviço de mototáxi em BH na mira da fiscalização: suspensão por 3 meses pode prejudicar trabalhadores

A proposta de suspender o serviço de mototáxi na capital mineira, defendida pelo superintendente regional do Trabalho, Carlos Calazans, acendeu o alerta de mais um vez o estado tentando prejudicar quem produz no Brasil. A medida, que duraria três meses, visaria discutir e implementar novas regras, mas gera grande apreensão entre os milhares de trabalhadores que dependem da renda gerada por aplicativos como Uber e 99

Calazans argumenta que a ausência de fiscalização e regras claras expõe os mototaxistas a riscos à saúde e à segurança, além de prejudicar a qualidade do serviço oferecido à população. Entre as irregularidades apontadas estão a falta de higiene nos equipamentos, a ausência de treinamentos adequados e a exploração por parte das plataformas.

Impactos e críticas à proposta

A suspensão do serviço traria impactos econômicos e sociais desastrosos. Milhares de famílias perderiam sua principal fonte de renda e a mobilidade urbana seria afetada, já que muitos cidadãos utilizam o serviço como alternativa aos transportes públicos.

A proposta tem sido alvo de críticas por parte de representantes dos trabalhadores e de parlamentares como Braulio Lara (NOVO), que ressalta a importância de discutir a segurança do sistema sem proibições desmedidas. Segundo Lara, o que falta é vontade e ação para melhorar as condições do trânsito.

Por Jorge Marques

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