Nossa Gente – Celsinha Pimenta, a trajetória de quase cinco décadas na valorização da beleza nova-limense
Por Ana Carina Rodrigues – Ela tem 71 anos, um sorriso sempre pronto e uma trajetória que mistura corag ...
Amanda Gisele Castro, de 44 anos, nascida e criada em Nova Lima leva um sorriso no rosto, disposição para aprender e uma bagagem de vida que vai muito além da experiência profissional
Mãe da Bruna, de 22 anos, Amanda fala da filha com brilho nos olhos — e é esse mesmo brilho que a ajudou a enfrentar um dos maiores desafios de sua vida. Em novembro de 2024, Amanda recebeu o diagnóstico de um tumor. O baque foi grande. Pouco tempo depois, veio um segundo diagnóstico: um novo tumor, dessa vez no fígado. A notícia abalaria qualquer um — mas Amanda escolheu lutar.
Passou por duas cirurgias delicadas. Em junho, concluiu seis sessões de quimioterapia. Mesmo com os efeitos colaterais, a queda dos cabelos e as dores do tratamento, ela não se entregou. Muito pelo contrário: encontrou no trabalho um refúgio. “O que me ajuda muito é trabalhar, ocupar a cabeça. Sair de casa, realizar minhas demandas… Me ajuda demais, faz parte do tratamento”, conta.
Servidora pública, os colegas lembram da Amanda “ligada no 340” — sempre disposta, acelerada, fazendo mil coisas ao mesmo tempo. Mas a doença trouxe uma nova perspectiva: “Hoje eu aprendi a desacelerar, a enxergar a vida com outros olhos. Antes eu me cobrava demais… Agora eu entendo que cada coisa tem seu tempo”, diz, com serenidade.
Mais do que uma servidora pública dedicada, Amanda se tornou um exemplo de força, fé e gratidão. “Não é sobre o porquê, é sobre o pra quê. Eu falo que Deus me deu um nascimento e dois renascimentos”, afirma. E todos os dias, entre sorrisos, orações e muita coragem, ela continua sua jornada — agora com ainda mais propósito.
Vinda de uma família com oito irmãos, muito ligada à mãe, Amanda é dessas pessoas que carregam história, amor e resiliência na alma. Sua trajetória inspira não só os colegas de trabalho, mas todos que conhecem seu caminho.
E que sorte a de Nova Lima em tê-la por perto.
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