21/jun

Obras de R$ 200 milhões anunciadas por João Marcelo e Fuad Noman não sairá do papel neste mandato por erro em projeto

Em março, os prefeitos João Marcelo Dieguez, de Nova Lima, e Fuad Noman, de Belo Horizonte, anunciaram um pacote de obras de R$ 200 milhões para melhorar a mobilidade na região entre os dois municípios. No entanto, essa promessa não sairá do papel neste mandato devido a um erro no projeto, como apontado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF)

O colunista Thiago Carvalho diz que a interrupção das obras é um reflexo da falta de planejamento e de competência que tem marcado a gestão de ambos os prefeitos. A obra, que consistia na construção de um viaduto para a ligação da MG-030 à BR-356, foi barrada pelo IEF por interferir na área interna da Estação Ecológica do Cercadinho, uma Unidade de Conservação protegida pela Lei Estadual 18.042/2009. “É alarmante que as prefeituras tenham falhado em identificar e corrigir um erro tão fundamental antes do anúncio público das obras. O descaso com a legislação é absurdo”, diz o colunista.

Thiago relembra que este episódio não é isolado: “João Marcelo não pode governar através de anúncios sem efetividade; é inadmissível que, em três anos e meio, a gestão Dieguez não tenha iniciado e concluído nenhuma obra para resolver o problema de mobilidade urbana de Nova Lima, enquanto a especulação imobiliária prolifera edifícios sem a devida infraestrutura, deixando a população diariamente encurralada em congestionamentos por toda a cidade”, afirma Carvalho, que continua sua crítica: “Há um ano, o prefeito apresentou, em coletiva de imprensa, o programa ‘Nova Lima Integrada’, um projeto que prometia transformar a mobilidade urbana no município. Porém, nada saiu do papel. Dieguez é o prefeito de uma das cidades mais ricas do Brasil. A incompetência de seus secretários não pode ser negligenciada; a Câmara de Vereadores permanece passiva diante dos erros da administração. Algo precisa ser feito; o tempo está passando e Nova Lima perde a oportunidade de se tornar uma cidade moderna. Mobilidade urbana significa desenvolvimento econômico, qualidade de vida e acesso a serviços para a população, sendo, sem dúvida, o principal desafio de Nova Lima, que, infelizmente, João Marcelo não está conseguindo resolver”, conclui Thiago Carvalho.

Por Jorge Marques
Foto: Divulgação/PNL

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