14/out

Polícia Civil prende comerciante suspeito de estrangular mulher até a morte em Nova Lima

A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu, na última semana, um comerciante de 36 anos, suspeito de matar sua ex-companheira, uma mulher de 34 anos, em Nova Lima. O crime ocorreu em abril deste ano, e a vítima foi encontrada morta em sua casa. Inicialmente, o homem tentou enganar as autoridades ao relatar que ela havia sofrido um mal súbito e caído no box do banheiro, mas os exames periciais indicaram que a causa da morte foi esganadura

No dia do crime, o próprio suspeito acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), informando que sua ex-companheira havia passado mal. No entanto, quando a equipe médica chegou ao local, a mulher já estava sem vida, o que levou os profissionais a notificarem a polícia. A partir das investigações e dos laudos periciais, ficou constatado que a mulher foi vítima de asfixia mecânica, ou seja, alguém a estrangulou até a morte.

O caso levantou suspeitas desde o início, uma vez que o homem já tinha histórico de agressões contra a vítima. A mulher havia registrado boletins de ocorrência anteriores por violência doméstica, conforme previsto na Lei Maria da Penha, e vizinhos relataram um relacionamento conturbado, com frequentes brigas e discussões. Na época do crime, o casal estava separado, mas o histórico de violência pesou na linha de investigação policial.

Após meses de apurações, as autoridades chegaram à conclusão de que o comerciante era o principal suspeito do feminicídio. Na última sexta-feira, a delegada responsável pelo caso concedeu uma coletiva de imprensa para dar detalhes sobre a prisão. “A perícia indicou que não houve queda acidental ou mal súbito. Os indícios apontam claramente para esganadura, e o histórico de violência corrobora essa linha de investigação”, afirmou.

Com a prisão preventiva decretada, o comerciante foi encaminhado ao presídio, onde aguarda julgamento. O homem era dono de uma loja de roupas femininas em uma das principais ruas comerciais de Nova Lima.

Por Jorge Marques

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