Miguel, Eduarda e Yasmin, do Colégio Estadual Josefina Wanderley, são eleitos vereadores jovens
Por Arthur Souza – O projeto Câmara nas Escolas, realizado em 21 de agosto em Nova Lima, elegeu 15 vere ...
Thiago Carvalho – Há quatro anos, o nome de Thiago Almeida era desconhecido em Nova Lima. Discreto, ele frequentava a Câmara Municipal, às vezes em visita ao gabinete de seu pai, o ex-vereador Sd. Flávio. Thiago cuidava dos projetos sociais que sua família mantém há mais de duas décadas no Jardim Canadá
Foi então que Flávio decidiu se candidatar a prefeito, e o até então desconhecido Thiago concorreu a uma vaga na Câmara. Apesar de uma campanha majoritária ruim e de uma proporcional sem brilho partidário, Thiago foi bem votado, sendo eleito mesmo sem seu então partido, o PT, alcançar o quociente eleitoral, entrando no que chamamos de “repescagem”.
Como vereador, Almeida foi eleito o presidente da Câmara mais jovem da história e se tornou o segundo político mais poderoso de Nova Lima, atrás apenas de Francisco Cançado, que dá as cartas na prefeitura. Nesse momento, Thiago cometeu sua grande falha política (tenho minhas dúvidas se por confiança ou necessidade): ele se alinhou ao prefeito João Marcelo Dieguez a pedido de Cançado. Essa história já contei na minha coluna, onde explico por que ele protegeu João Marcelo neste mandato. Leiam lá.
Thiago, que tem um perfil político muito mineiro e pouco petista, nunca usou as cores do partido ou fez estardalhaço político. Essa situação irritava os correligionários, que chegaram a cogitar a expulsão de Thiago Almeida do PT. Foi então que ele decidiu migrar de partido; a primeira opção seria o Solidariedade, mas acabou optando pelo PSD.
Após a traição de Dieguez, já mencionada aqui também, Thiago Almeida se viu na necessidade de manter seu partido unido. Sendo assim, lançou a chapa do PSD com os seguintes nomes: Cleusa Roupas, Daniela Edwirges, Emerson Cepacol, Eric Camargo, Gilbertinho, Iris Mendes, Jaconias “Jaco”, Karina Marques, Natália Silva, Nídia Sabino, Pastor Romero, Romarinho, Rosana Silva, Silvânio Aguiar e Wester Anastácio.
Agora, Almeida precisa ser muito bem votado — digo, em números, acima de 1.500 votos — para que sua votação puxe a segunda cadeira dentro do partido. Além disso, seu grupo precisa eleger no mínimo mais 5 vereadores para que consigam manter a presidência na Câmara no próximo biênio.
Foto: Redes sociais
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