‘‘Assalto eleitoral’’: professora Vivian critica implementação da PPP pela gestão João Marcelo
Na noite de terça-feira (15), servidores da educação de Nova Lima realizaram um protesto na Câmara Municip ...
A reunião plenária da Câmara de Nova Lima desta terça-feira (5) foi marcada por embates entre três vereadores: Viviane Matos, Juliana Sales e Silvanio Aguiar, sobre os Projetos de Lei Ordinária (PLO) nº 2363/2023 e nº 2361/2023, que instituem o Plano de Cargos e Sálarios dos Servidores Públicos da Educação e da Guarda Civil Municipal (GCM)
No início, Viviane apresentou correspondência do Conselho Municipal de Educação manifestando o desejo de que o projeto siga de forma regimental, para que os parlamentares tenham tempo hábil para analisar pontos “sensíveis” aos servidores. A correspondência, assinada pela Presidente do Conselho, Rosilene Coelho, vai ao encontro do pedido do vereador Silvânio Aguiar para que o projeto não tramite em todas as comissões necessárias
Juliana então critica Silvânio devido à tentativa de acelerar os trâmites e à falta de diálogo com o governo. Ela ressalta a necessidade de uma audiência pública e argumenta que o projeto é inadequado, sugerindo que deveria ser refeito desde o início. E diz para Aguiar, como líder de governo, que retire o projeto da casa.
Matos reafirma as palavras de sua colega, que não houve diálogo com ela, que esta como vereadora, mas é professora concursada. Diz que, durante o período em que esteve como Secretária de Educação, organizou a pasta para possibilitar uma valorização real da categoria. Matos estende suas falas para a segurança pública, defendendo a valorização da GCM.
Silvânio, por sua vez, argumenta que o projeto representa um avanço em relação ao que foi feito no passado, referindo-se à reforma administrativa. No entanto, uma professora lembra que Silvânio apoiou a reforma promovida pelo ex-prefeito Vitor Penido e seu então secretário de administração, Jean Seabra. Isso deu início a uma discussão entre Silvânio e os professores presentes, que foi interrompida após a intervenção do presidente da Câmara, Thiago Almeida. Acuado, Silvânio então pede que os PLOs sejam retirados de pauta.
Por Thiago Carvalho
Foto: Reprodução
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